tag:blogger.com,1999:blog-34213816494728615712024-03-13T08:25:03.932-03:00História Geral com Gibson DantasProfº Gibson DantasGibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.comBlogger44125tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-68022631047436334272009-11-02T20:45:00.002-02:002018-09-04T17:54:35.920-03:00Guerra Fria<a href="http://2.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9iN_nZjTI/AAAAAAAAAck/yveW1dDDAxA/s1600-h/Guerra+fria.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" height="187" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399642470795021618" src="https://2.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9iN_nZjTI/AAAAAAAAAck/yveW1dDDAxA/s200/Guerra+fria.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="200" /></a><strong></strong><br />
<div style="text-align: justify;">
<strong><strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Introdução</span></strong></strong></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Já os Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Paz Armada</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na verdade, uma expressão explica muito bem este período: a existência da Paz Armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto houvesse um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o medo do ataque inimigo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os interesses militares dos países membros. A OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e tinha suas bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental. O Pacto de Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os países socialistas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguns países membros da OTAN : Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Áustria e Grécia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguns países membros do Pacto de Varsóvia : URSS, Cuba, China, Coréia do Norte, Romênia, Alemanha Oriental, Iugoslávia, Albânia, Tchecoslováquia e Polônia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Corrida Espacial</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">EUA e URSS travaram uma disputa muito grande no que se refere aos avanços espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos nesta área. Isso ocorria, pois havia uma certa disputa entre as potências, com o objetivo de mostrar para o mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de 1957, a URSS lança o foguete Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo a ir para o espaço. Doze anos depois, em 1969, o mundo todo pôde acompanhar pela televisão a chegada do homem a lua, com a missão espacial norte-americana.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Caça às Bruxas</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os EUA liderou uma forte política de combate ao comunismo em seu território e no mundo. Usando o cinema, a televisão, os jornais, as propagandas e até mesmo as histórias em quadrinhos, divulgou uma campanha valorizando o "american way of life". Vários cidadãos americanos foram presos ou marginalizados por defenderem idéias próximas ao socialismo. O Macartismo, comandado pelo senador republicano Joseph McCarthy, perseguiu muitas pessoas nos EUA. Essa ideologia também chegava aos países aliados dos EUA, como uma forma de identificar o socialismo com tudo que havia de ruim no planeta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na URSS não foi diferente, já que o Partido Comunista e seus integrantes perseguiam, prendiam e até matavam todos aqueles que não seguiam as regras estabelecidas pelo governo. Sair destes países, por exemplo, era praticamente impossível. Um sistema de investigação e espionagem foi muito usado de ambos os lados. Enquanto a espionagem norte-americana cabia aos integrantes da CIA, os funcionários da KGB faziam os serviços secretos soviéticos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Cortina de Ferro"</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre os países vencedores. A República Democrática da Alemanha, com capital em Berlim, ficou sendo zona de influência soviética e, portanto, socialista. A República Federal da Alemanha, com capital em Bonn (parte capitalista), ficou sob a influência dos países capitalistas. A cidade de Berlim foi dividida entre as quatro forças que venceram a guerra : URSS, EUA, França e Inglaterra. No final da década de 1940 é levantado Muro de Berlim, para dividir a cidade em duas partes : uma capitalista e outra socialista. É a vergonhosa "cortina de ferro".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Plano Marshall e COMECON</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As duas potências desenvolveram planos para desenvolver economicamente os países membros. No final da década de 1940, os EUA colocaram em prática o Plano Marshall, oferecendo ajuda econômica, principalmente através de empréstimos, para reconstruir os países capitalistas afetados pela Segunda Guerra Mundial. Já o COMECON foi criado pela URSS em 1949 com o objetivo de garantir auxílio mútuo entre os países socialistas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Envolvimentos Indiretos</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Guerra da Coréia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema capitalista.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Guerra do Vietnã: Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fim da Guerra Fria</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.</span></div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-50434734631963100582009-11-02T20:40:00.003-02:002018-09-04T17:55:16.946-03:00A Segunda Guerra Mundial<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9gmELnX7I/AAAAAAAAAcc/R4k2-PL3FcM/s1600-h/hitler1.jpg"><img alt="" border="0" height="200" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399640685314269106" src="https://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9gmELnX7I/AAAAAAAAAcc/R4k2-PL3FcM/s200/hitler1.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="163" /></a><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><strong>Introdução : As causas da Segunda Guerra Mundial</strong></strong></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Início</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9gcyWL6iI/AAAAAAAAAcU/swnysphlbDY/s1600-h/2_guerra_chineses.jpg"><img alt="" border="0" height="160" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399640525907946018" src="https://4.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9gcyWL6iI/AAAAAAAAAcU/swnysphlbDY/s200/2_guerra_chineses.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="200" /></a></span></strong><br />
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Final e Consequências</span></strong></span></strong></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.</span></div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-38481052866863161782009-11-02T20:36:00.001-02:002018-09-04T17:55:52.432-03:00Totalitarismo<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9fMlWvfaI/AAAAAAAAAcM/3odcIK6EYmE/s1600-h/Totalitarismo.jpg"><img alt="" border="0" height="147" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399639148031081890" src="https://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9fMlWvfaI/AAAAAAAAAcM/3odcIK6EYmE/s200/Totalitarismo.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="200" /></a><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><strong>Definição</strong></strong></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Totalitarismo é um sistema de governo em que todos os poderes ficam concentrados nas mãos do governante. Desta forma, no regime totalitário não há espaço para a prática da democracia, nem mesmo a garantia aos direitos individuais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No regime totalitário, o líder decreta leis e toma decisões políticas e econômicas de acordo com suas vontades. Embora possa haver sistema judiciário e legislativo em países de sistema totalitário, eles acabam ficam às margens do poder.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outras características dos regimes totalitários:</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Uso excessivo de força militar como forma de reprimir qualquer tipo de oposição ao governo;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Falta de eleições ou, quando ocorrem, são manipuladas;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Censura e controle dos meios de comunicação (revistas, jornais, rádio);</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Propaganda governamental como forma de exaltar a figura do líder.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como exemplos de totalitarismo, podemos citar os regimes fascistas que vigoraram em alguns países da Europa (Itália, Alemanha, Espanha e Portugal) durante as décadas de 1930 a 1940.</span></div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-39520742526896260352009-11-02T20:30:00.002-02:002018-09-04T17:56:23.331-03:00História da Crise de 1929<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9eX3jC1-I/AAAAAAAAAcE/3wwIYP26XS4/s1600-h/crash_1929.jpg"><img alt="" border="0" height="162" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399638242381453282" src="https://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9eX3jC1-I/AAAAAAAAAcE/3wwIYP26XS4/s200/crash_1929.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="200" /></a></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Durante a Primeira Guerra Mundial, a economia norte-americana estava em pleno desenvolvimento. As indústrias dos EUA produziam e exportavam em grandes quantidades, principalmente, para os países europeus.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após a guerra o quadro não mudou, pois os países europeus estavam voltados para a reconstrução das indústrias e cidades, necessitando manter suas importações, principalmente dos EUA. A situação começou a mudar no final da década de 1920. Reconstruídas, as nações européias diminuíram drasticamente a importação de produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com a diminuição das exportações para a Europa, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos, pois já não conseguiam mais vender como antes. Grande parte destas empresas possuíam ações na Bolsa de Valores de Nova York e milhões de norte-americanos tinham investimentos nestas ações.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em outubro de 1929, percebendo a desvalorizando das ações de muitas empresas, houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações. O efeito foi devastador, pois as ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias. Pessoas muito ricas, passaram, da noite para o dia, para a classe pobre. O número de falências de empresas foi enorme e o desemprego atingiu quase 30% dos trabalhadores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A crise, também conhecida como “A Grande Depressão”, foi a maior de toda a história dos Estados Unidos. Como nesta época, diversos países do mundo mantinham relações comerciais com os EUA, a crise acabou se espalhando por quase todos os continentes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A crise de 1929 afetou também o Brasil. Os Estados Unidos eram o maior comprador do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os preços do café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Desta forma, diminuiu a oferta, conseguindo manter o preço do principal produto brasileiro da época. Por outro lado, este fato trouxe algo positivo para a economia brasileira. Com a crise do café, muitos cafeicultores começaram a investir no setor industrial, alavancando a indústria brasileira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A solução para a crise surgiu apenas no ano de 1933. No governo de Franklin Delano Roosevelt, foi colocado em prática o plano conhecido como New Deal. De acordo com o plano econômico, o governo norte-americano passou a controlar os preços e a produção das indústrias e das fazendas. Com isto, o governo conseguiu controlar a inflação e evitar a formação de estoques. Fez parte do plano também o grande investimento em obras públicas (estradas, aeroportos, ferrovias, energia elétrica etc), conseguindo diminuir significativamente o desemprego. O programa foi tão bem sucedido que no começo da década de 1940 a economia norte-americana já estava funcionando normalmente.</span></div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-75813053347134910462009-11-02T20:26:00.002-02:002018-09-04T17:56:47.955-03:00A Revolução Russa<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9dCSPWisI/AAAAAAAAAb8/w2fXmimT33Y/s1600-h/Revolu%C3%A7%C3%A3o+Russa.jpg"><img alt="" border="0" height="142" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399636772077865666" src="https://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9dCSPWisI/AAAAAAAAAb8/w2fXmimT33Y/s200/Revolu%C3%A7%C3%A3o+Russa.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="200" /></a><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><strong>Introdução</strong></strong></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Rússia Czarista</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com os governo do czar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Rússia na Primeira Guerra Mundial</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Faltava alimentos na Rússia czarista, empregos para os trabalhadores, salários dignos e democracia. Mesmo assim, Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar ainda mais a insatisfação popular com o czar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Greves, manifestações e a queda da monarquia</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique) como governo provisório.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Revolução Russa de outubro de 1917</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lênin também retirou seu país da Primeira Guerra Mundial no ano de 1918. Foi instalado o partido único: o PC (Partido Comunista).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A formação da URSS</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após a revolução, foi implantada a URSS ( União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Seguiu-se um período de grande crescimento econômico, principalmente após a NEP ( Nova Política Econômica ). A URSS tornou-se uma grande potência econômica e militar. Mais tarde rivalizaria com os Estados Unidos na chamada Guerra Fria. Porém, após a revolução a situação da população geral e dos trabalhadores pouco mudou no que diz respeito à democracia. O Partido Comunista reprimia qualquer manifestação considerada contrária aos princípios socialistas. A falta de democracia imperava na URSS.</span></div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-49997304828332590112009-11-02T20:18:00.004-02:002018-09-04T17:57:33.775-03:00A Primeira Guerra Mundial<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9bwKkZ1hI/AAAAAAAAAb0/gOyylDcs1qo/s1600-h/A+primeira+Guerra+..jpg"><img alt="" border="0" height="200" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399635361269405202" src="https://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9bwKkZ1hI/AAAAAAAAAb0/gOyylDcs1qo/s200/A+primeira+Guerra+..jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="200" /></a><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><strong>Antecedentes</strong></strong></span></div>
<br />
<div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vários problemas atingiam as principais nações europeias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O início da Grande Guerra</span></strong></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Política de Alianças</span></strong></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9bc-uKw1I/AAAAAAAAAbk/Bc-qW0PwzM8/s1600-h/A+primeira+Guerra.jpg"><img alt="" border="0" height="155" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399635031671620434" src="https://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9bc-uKw1I/AAAAAAAAAbk/Bc-qW0PwzM8/s200/A+primeira+Guerra.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="200" /></a></span></strong><br />
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desenvolvimento</span></strong></span></strong></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fim do conflito</span></strong></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.</span></div>
</div>
</div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-22406095419902650032009-11-02T20:13:00.002-02:002018-09-04T17:58:02.275-03:00Industrialização e Imperialismo<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9aPwkTXII/AAAAAAAAAbc/8_HgvYz5zrc/s1600-h/Industrialisza%C3%A7%C3%A3o+e+Imperialismo.jpg"><img alt="" border="0" height="178" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399633705022217346" src="https://4.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9aPwkTXII/AAAAAAAAAbc/8_HgvYz5zrc/s200/Industrialisza%C3%A7%C3%A3o+e+Imperialismo.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="200" /></a></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No final do século XIX, o capitalismo ganhou força com o crescimento da industrialização, o crescimento foi alcançado com base na acumulação de capital gerado e adquirido nos primeiros anos de industrialização.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por outro lado a acumulação de capital favoreceu o avanço tecnológico na produção, a evolução das técnicas, a influência dos capitalistas para produzir infra-estrutura de transporte e comunicação, que na essência do sistema são fundamentais para consolidação do atual sistema produtivo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As evoluções não ocorreram apenas nas técnicas, mas também na matéria-prima, dentre muitas vantagens viáveis economicamente, destaca-se a descoberta de materiais mais baratos e duráveis.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As fontes de energia não podem ser deixadas de lado, pois são fundamentais no processo industrial, seja o carvão, fonte de energia para a indústria têxtil na Primeira Revolução, ou mesmo o petróleo, outra fonte de energia para a indústria e transporte, e na comunicação (telégrafo elétrico, rádio, telefone).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O processo produtivo citado não condiz com a realidade de todos os países, isso ocorreu nos países percussores do processo de industrialização como Inglaterra, Bélgica, França, Itália, Alemanha, Estados Unidos e Japão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com o processo de globalização crescendo cada vez mais, o crescimento dos gastos, seja fixos ou não, manutenção, salários, transportes, impostos etc., foram favorecidos, então era necessário cada vez mais recursos financeiros. Com isso as empresas que não tinham um grande volume de capitais não resistiu, permanecendo somente as gigantescas empresas que deram início às expressões trustes, holding e cartéis.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As nações capitalistas adotaram medidas protecionistas, a fim de proteger os empresários internos, essa medida é realizada com a taxação dos produtos importados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com a intenção de expandir suas áreas de atuações, buscando mercado, mão-de-obra barata, matéria-prima, e leis ambientais frágeis, saíram para atuar em países da África, Ásia e América Latina, ou seja, neocolonialistas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Trustes:</strong> Fusão de várias empresas numa única.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Holding:</strong> Associação de várias empresas com a administração central.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Cartel:</strong> Associação entre empresas que regulam preços como é o caso dos postos de combustíveis, ou também áreas geográficas de atuação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Imperialismo:</strong> Dominação econômica de um país sobre o outro. Processo que ocorreu principalmente no período colonial, quando as colônias eram dependentes da metrópole e exploradas por ela.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Neocolonialismo:</strong> As multinacionais têm atuado nos países subdesenvolvidos, explorando sua mão-de-obra e seus recursos naturais.</span></div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-57544214781449193812009-11-02T20:00:00.003-02:002018-09-04T17:59:36.726-03:00Os Estados Unidos no Século XIX<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9XzXQPQxI/AAAAAAAAAbU/zT2bhbxeaYc/s1600-h/Estados+Unidos+XIX.jpg"><img alt="" border="0" height="167" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399631018167583506" src="https://2.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9XzXQPQxI/AAAAAAAAAbU/zT2bhbxeaYc/s200/Estados+Unidos+XIX.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="200" /></a><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><strong>Introdução</strong></strong></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A primeira metade do século XIX na História dos EUA foi marcada pela conquista de territórios em direção ao Oceano Pacífico, conhecida como "a marcha para o Oeste". A população passou de 3.900.000 em 1790 para 7.200.000 em 1810, compondo uma sociedade essencialmente agrária, formada por granjas no Nordeste e grandes latifúndios exportadores no Sudeste.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong> </span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><strong></strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fatores da Expansão</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vários fatores são colocados para explicar essa expansão, vejamos a seguir. A imigração nesse período foi muito intensa, vinda principalmente da Alemanha, Irlanda e Inglaterra, sendo que os motivos para esse deslocamento está ligado a dificuldades financeiras pelas quais a população européias passava, os camponeses eram expulsos da terra devido à concentração fundiária e os artesãos não conseguiam empregos devido à mecanização industrial nas cidades. No início do século XIX a população norte-americana passava a contar com cerca de sete milhões de habitantes. Esse crescimento demográfico e a pequena área do país contribuíram para que se pretendesse ocupar terras a Oeste, em razão da necessidade de aumentar a produção agrícola e a área destinada aos rebanhos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A partir da segunda metade do século XIX a pecuária chegou a ocupar um quarto do território americano, em terras que se estendiam do Texas ao Canadá. A descoberta de ouro na Califórnia, em 1848, estimulou uma corrida em busca de "riqueza fácil", incentivando o deslocamento populacional. Além disso, a construção de ferrovias, iniciada em 1829, barateava o transporte. Em fins do século XIX a quantidade de quilômetros de linhas férreas nos Estados Unidos era maior que a soma de todos os países europeus. Em 1890, a ferrovia ligava a Costa do Atlântico ao Pacífico. a expansão para o Oeste foi justificada pela doutrina do "Destino Manifesto", que pregava serem os norte-americanos destinados por Deus a conquistar e ocupar os territórios situados entre o Atlântico e o Pacífico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1820, a expansão norte-americana ganha um conteúdo politizado com a Doutrina Monroe, que inicialmente colocou-se como defensora das recém-independentes nações latino-americanas ao pronunciar "a América para os americanos", mas conforme os interesses territoriais dos Estados Unidos foram ampliando-se em direção ao Oeste e ao Sul, a Doutrina seria mais bem definida pela frase "a América para os norte-americanos".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leis sobre terras</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Anterior à independência, os colonos americanos já cobiçavam terras a Oeste. Um dos motivos que levou ao início da luta contra os ingleses foi a Lei de Quebec - parte das Leis Intoleráveis, 1774 -, que proibia a ocupação de terras entre os Apaches e o Mississipi pelos colonos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após a independência foi elaborada, pela Convenção da Filadélfia, a Lei Noroeste (1787), que estabeleceu as bases para a ocupação das terras a Oeste e a integração dos novos territórios surgidos à União - ao definir que, quando a população atingisse 5.000 habitantes do sexo masculino em idade de votar, poderia organizar um Legislativo bicameral e passaria a ter o direito de um representante no Congresso, sem direito a voto; caso constituísse uma população livre de 60.000 habitantes, o território seria incorporado à União como Estado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As grandes Companhias Loteadoras incorporaram essas terras e passaram a comercializá-las junto aos pioneiros por um preço bem reduzido (aproximadamente 2 dólares por hectare). Os pioneiros eram granjeiros, caçadores ou grandes latifundiários sulistas que estavam interessados em expandir a cultura algodoeira ou seu rebanho. A postura do governo norte-americano foi de incentivo à ocupação e, em 1862, o governo Lincoln concedia terras gratuitamente através do Homestead Act - 160 acres a todos aqueles que a cultivassem durante cinco anos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mecanismos de Conquista</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">a) Compra de Territórios</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pelo Tratado de Versalhes, 1783, firmado com a Inglaterra, o território dos Estados Unidos abrangia da Costa do Atlântico até o Mississipi.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No século XIX, essa realidade se altera consideravelmente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em direção ao Oeste aparece o território da Louisiana, colônia francesa, que Napoleão Bonaparte - devido às guerras na Europa e Antilhas, Haiti - negociou com os norte-americanos por 15 milhões de dólares (1803).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Flórida foi comprada dos espanhóis, em 1819, por cinco milhões de dólares. A Rússia vendeu o Alasca aos Estados Unidos por sete milhões de dólares.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">b) Diplomacia</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A anexação de Óregon - Noroeste -, colônia inglesa, região que despertou pouco interesse até 1841, foi cedida aos americanos em 1846.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">c) Guerra</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Sudoeste americano pertencia ao México. A conquista desse território ocorreu através da guerra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1821, os colonos americanos passaram a colonizar esse território com autorização do governo mexicano, que exigiu-lhes a lealdade e a adoção da religião católica por parte dos pioneiros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A dificuldade encontrada pelo México na consolidação do Estado Nacional refletiu-se em conflitos internos e no estabelecimento de ditaduras, como a de Lópes de Sant'Anna. Esses fatos impediram um efetivo controle sobre essa região, outrora concedida. Dessa maneira, o Texas estava fadado a compor os Estados Unidos, o que ocorreu em 1845, quando os colonos norte-americanos ali estabelecidos declararam a independência do território em relação ao México e a sua incorporação aos Estados Unidos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A guerra estendeu-se até 1848, quando foi assinado o Tratado de Guadalupe-Hidalgo, que estabelecia o Rio Grande como linha fronteiriça entre o México e o Texas, além da cessão da Califórnia, Arizona, Novo México, Nevada, Utah e parte do Colorado aos Estados Unidos, por 15 milhões de dólares.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1853, foi completada a anexação de territórios do México com a incorporação de Gadsden. Metade do território mexicano havia sido perdida para os Estados Unidos. Lázaro Cárdenas, presidente mexicano (1934-1940), em relação ao imperialismo norte-americano comentou: "Pobre México, tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">d) A guerra de extermínio contra os indígenas</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As maiores vítimas da marcha para o Oeste foram os indígenas. Estes encontravam-se em estágios de pouco desenvolvimento se comparados aos astecas, maias e incas, daí sua dificuldade para resistir ao domínio e força dos brancos europeus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os norte-americanos acreditavam que, além de serem os predestinados por Deus a ocuparem todo o território, deveriam cumprir a missão de civilizar outros povos. Nesse sentido, contribuíram decisivamente para o extermínio da cultura e da pessoa física do indígena.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As tribos do Sul, mais desenvolvidas, proporcionam uma resistência maior à ocupação do branco. No entanto, a única opção das tribos indígenas foi a ocupação de terras inférteis em direção ao Pacífico, até o seu extermínio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De acordo com o "herói" americano, o general Armstrong Custer, considerado como o "grande matador de índios", "o único índio bom é um índio morto".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A política no processo de Expansão</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1789, foi eleito o primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington, que governou o país durante dois quatriênios. Nesse período, dois grupos políticos disputavam o poder: o Partido Federalista e o Partido Republicano Democrático, liderados respectivamente por Alexander Hamilton e Thomas Jefferson, secretários do Tesouro e do Estado, ligados ao governo de George Washington.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Partido Federalista defendia um governo com poder centralizado, representando os interesses dos grandes comerciantes, manufatureiros e financistas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Partido Republicano Democrático defendia um governo descentralizado, ou seja, uma maior autonomia para os Estados, como também, uma maior participação popular nas eleições - eram simpáticos aos ideais da Revolução Francesa e representavam os interesses dos pequenos proprietários.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O governo de Andrew Jackson (1829-1837, na foto ao lado) foi marcado pela mudança de orientação política. Ligado ao recém-criado Partido Democrático, defendia os interesses dos grandes fazendeiros do Oeste e operários do Norte.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Durante sua gestão foram realizados expurgos de elementos que pertenciam a governos anteriores, processo que ficou conhecido como "sistema de despojos" (Spoil System).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conseqüências da Expansão</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A conquista de um vasto território criou condições para o grande desenvolvimento da economia norte-americana.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1912 conclui-se o processo de formação da União, com a incorporação do Arizona como Estado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi acentuado o crescimento da agricultura, indústria, comércio, mineração e pecuária. A população cresceu para cerca de trinta milhões até 1860. Formaram sociedades diferenciadas dentro do país. a Norte e Leste, surgiu uma poderosa burguesia industrial e comercial, juntamente com um operariado fabril; ao Sul, predominavam os grandes aristocratas vinculados ao latifúndio, à monocultura, à exportação e à escravidão; na região Centro - Oeste, nasceu a sociedade a partir dos pioneiros, marcada pela base agrícola e pela pecuária.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No entanto, aumentou a rivalidade entre os interesses díspares de nortistas e sulistas, o que culminou mais tarde em uma guerra civil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Guerra de Secessão</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A primeira metade do século XIX marca a primeira fase do processo de industrialização norte-americana. Ocorreu no Norte, sobretudo na região da Nova Inglaterra, sobre uma base vinda do Período Colonial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em meados do século, o Norte, ou mais precisamente, o Nordeste era o pólo econômico vital da economia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse desenvolvimento foi favorecido por ocasião das Guerras Napoleônicas e pela Segunda Guerra de Independência (l 812-14), já que as importações diminuíram e o mercado lnterno passou a consumir as manufaturas locais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa incipiente indústria, por volta de 1810, beneficiou-se também de grande disponibilidade de ferro, carvão e energia hidráulica da Região Norte.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O mesmo processo não atingiu a Região Sudeste, que permanecia com uma economia marcadamente colonial, cuja produção ainda se fazia no interior da grande propriedade monocultora, voltada para o mercado externo e baseada na exploração do trabalho escravo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Enquanto no Norte-Nordeste formava-se uma sociedade tipicamente industrial, dominada por uma forte burguesia, no Sul-Sudeste, a sociedade permanecia como que inalterada desde o Período Colonial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nos Estados Unidos, na realidade, abrigavam-se duas nações distintas - o Norte-Nordeste e o Sul-Sudeste - e do antagonismo entre os interesses o país passará por uma guerra civil, a Guerra de Secessão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fatores da Guerra</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">a) Desenvolvimento do Norte</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O protecionismo alfandegário foi, certamente, fundamental para a eclosão da Guerra Civil Americana.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os Estados do Norte, em processo de industrialização, reivindicavam altas tarifas de importação como mecanismo de manutenção de seu desenvolvimento, pois não conseguiam competir com os preços dos produtos ingleses. O Sul, por outro lado, dependia economicamente do Norte, exportando para lá parte de sua produção algodoeira e importando manufatura. Para sua sobrevivência defendia a liberdade de comércio, preferindo importar as manufaturados inglesas, de melhor qualidade e mais baratas do que as produzidas pelos Estados do Norte.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além desse fato, os industriais ingleses poderiam deixar de comprar sua produção, caso optassem por dar apoio às propostas protecionistas dos industriais do Norte.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">b) O Problema do escravismo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O problema da manutenção do escravismo encontrou seu campo de discussão, no nível político no Congresso, que, ao sintetizar as disputas políticas pela salvaguarda de interesses econômicos nortistas e sulistas, se dividiu entre abolicionistas e escravistas. Com o processo de expansão para o Oeste e a incorporação de novos Estados à União, as disputas acirraram-se em torno da questão abolicionista.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao Sul interessava que fosse livre a adoção do escravismo - assim o preço do escravo manter-se-ia elevado. O Norte defendia o abolicionismo em razão de pretender o crescimento do mercado consumidor e, ao mesmo tempo, obter mão-de-obra barata. Em 1820 o Missouri solicitou sua integração à União, gerando uma série de conflitos, pois a balança política passou a pender a favor dos sulistas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esses atritos levaram a se firmar o Acordo do Mississipi-Missouri, em 1820, que arbitrou a questão estabelecendo a incorporação do Missouri - Estado escravista - e a incorporação do Maine - Estado com mão-de-obra livre. O ponto de referência seria o paralelo 36 30', separando o trabalho livre (Norte) e o trabalho escravo (Sul). A incorporação da Califórnia, em 1849, como Estado livre, não obstante estar abaixo do paralelo 36 40', contribuiu para acirrar a polêmica, pois pelo Compromisso do Mississipi-Missouri, a Califórnia deveria ser escravista.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um novo acordo foi firmado em 1850, o Compromisso Clay, definindo que caberia a cada Estado decidir sobre a continuidade ou não do escravismo. Em 1860, o Norte lança a candidatura de Abrahan Lincoln para a presidência. Lincoln, em relação ao escravismo tinha posições moderadas. Considerava que manter a União era mais importante do que a questão social dos negros. Depois de eleito chegou a pronunciar-se sobre a questão nos se guintes termos: "se pudesse salvar a União sem libertar nenhum escravo, eu o faria. Se pudesse salvar a União libertando os escravos,eu o faria".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">c) A Questão Política</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desde a independência norte-americana coube aos grandes proprietários rurais sulistas e à burguesia nortista, através do Partido Democrata, o controle da vida política nacional. Em 1854, foi criado no Norte, o Partido Republicano, que continha em seu programa a intenção de lutar a favor do abolicionismo e manter a União, propostas que atraíram muitos políticos do Partido Democrata.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As eleições presidenciais de 1860, extremamente tensas, encontraram o Partido Democrata dividido em torno de dois candidatos, John Breckinridge e Stephen Douglas. O Partido Republicano uniu-se em torno da candidatura de Lincoln. O Partido da União Constitucional lançou um quarto candidato, John Bell. Lincoln vence o pleito e esse fato desencadeia a secessão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">d) A Eclosão da Guerra</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Logo após a eleição de Lincoln, e não esperando a posse do presidente, a Carolina do Sul resolveu separar-se da União, arrastando consigo mais seis Estados. Formaram os Estados Confederados da América, sob a presidência de Jefferson Davis em 8 de fevereiro de 1861, com capital em Richmond, Virgínia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As hostilidades começaram com o ataque da artilharia confederada, no dia 12 de abril de 1861, ao Forte Sumter, uma guarnição federal. Inicialmente as vitórias pertenceram aos sulistas. Mas, a correlação de forças foi tornando-se extremamente desigual à medida que se desenrolavam as batalhas. O Norte contava com o apoio de 25 Estados, uma população de cerca de 22 milhões de habitantes, uma economia industrial diversificada e uma marinha de guerra. O Sul obteve o apoio de 11 Estados, uma população de 9 milhões de habitantes, dos quais 4 milhões eram escravos, uma economia de base agrária o que o fez dependente de recursos exteriores para o desenvolvimento da guerra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Durante os confrontos, Lincoln, para fortalecer os Estados Nortistas, extinguiu a escravidão e promulgou o Homestead Act,l862, - garantindo o apoio dos granjeiros e pioneiros interessados nas terras a Oeste. Ex-escravos, colonos e operários se incorporaram ao Exército da União, o que começou a reverter a guerra em favor do Norte, que passou a impedir a chegada de produtos europeus ao Sul, através de um bloqueio naval.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 6 de abril de 1865, o general Lee, comandante das tropas sulistas, pede os termos de rendição.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As conseqüências da Guerra</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A vitória do Norte sobre o Sul decidiu definitivamente a questão da unidade nacional pelo fortalecimento da União. A sociedade urbana e industrial do Norte prevaleceu sobre a federação arrasando a sociedade agrária e aristocrática do Sul.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A grande propriedade cedeu lugar às pequenas e médias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O escravismo foi suprimido, mas não encaminhou para uma solução da "questão negra"; apesar do direito de voto concedido, os negros continuaram marginalizados. Intensificaram-se as atitudes racistas com o surgimento de sociedades como a Ku-Klux-Klan, nascida em 1867.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os mortos somaram 600.000. Em 14 de abril de 1865, Lincoln foi assassinado por John Wilkes Booth, um fanático do Sul.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os Estados Unidos começavam a despontar como potência dentro da América.</span></div>
</div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-21418618633597337262009-11-02T19:53:00.003-02:002018-09-04T18:00:18.105-03:00Unificações Européias<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9V1BMfP-I/AAAAAAAAAbM/gbwkQQsrQ7c/s1600-h/mapaitaunifica.jpg"><img alt="" border="0" height="200" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399628847582756834" src="https://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9V1BMfP-I/AAAAAAAAAbM/gbwkQQsrQ7c/s200/mapaitaunifica.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="193" /></a></span><br />
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Unificações de Alemanha e Itália</strong></span></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>A UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA:</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-weight: 700;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
O Congresso de Viena (1814-1815) dividiu a Itália em sete Estados:</div>
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Reino Sardo-Peimontês - governado pela família dos Sabóia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Reino da Lombardia - governada pela Áustria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estados Pontifícios - autoridade da Igreja Católica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ducado da Toscana, Parma e Modena - governada pela Áustria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Reino de Nápoles ou das Duas Sicílias - governado pela família dos Bourbons.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Até o século XIX a Itália era basicamente agrária.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No Norte ocorriam os primeiros investimentos na industrialização. Surgindo uma burguesia industrial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em meados do século XIX, Giuseppe Mazzini tenta unificar a península itálica em uma república, mas fracassa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na segunda metade do século XIX, Vítor Emanuel II, rei piemontês, recebendo apoio de Napoleão III, aproxima-se da burguesia e inicia o processo de unificação italiana.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Áustria coloca-se contrária a tal processo de unificação, dando inicio a uma guerra entre estes países.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com a ajuda da França, os austríacos são vencidos. Fortalecendo o processo de unificação da Itália.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Giuseppe Garibaldi vence as batalhas de Montebello (20/05/1859) e Magenta (04/07/1859).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A guerra une vários reinos italianos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A partir de 1860, os reinos são unificados e Vítor Emanuel é aclamado rei.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1870 o processo de unificação é completado e Roma torna-se a capital.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1929, através do Tratado de Latrão, é criado o Estado do Vaticano.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA:</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Até meados do século XIX, a Alemanha era formada por uma confederação de principados e Estados com sede em Frankfurt.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Prússia e a Áustria destacavam-se dentro desta confederação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A agricultura era a principal atividade econômica, mas mantinham-se relações feudais de produção.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A mão-de-obra concentrava-se nos meios urbanos, procedentes da exclusão rural.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Devido ao desemprego e as más condições de vida, surgem diversas revoltas por toda a Alemanha.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A indústria estava em processo de afirmação e não ocorria em todas as regiões da Alemanha.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para diminuir os impostos alfandegários, é criada a Zollverein, abolição da cobrança de impostos em transações de estados alemães com exceção da Áustria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa medida impulsionou a circulação de mercadorias e também o desenvolvimento industrial na região.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Surgem diversas e antagônicas manifestações de interesses na Alemanha:</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os grandes industriários desejavam reformas garantidas por uma constituição.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A pequena burguesia pretendia a democratização dos estados alemães.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As lideranças urbanas e os operários partilhavam de idéias socialistas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Guilherme I, rei da Prússia, concede à Otto von Bismarck a presidência do parlamento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O aristocrata Bismarck, aproxima-se das camadas populares, ganhando apoio destes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bismarck passa a defender a hegemonia prussiana em detrimento da Áustria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1866, a Prússia vence os austríacos na Batalha de Sandowa. Após este confronto a Áustria desliga-se dos Estados germânicos e juntamente com a Hungria forma o Império Áustro-Húngaro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mesmo com a saída da Áustria a Alemanha continua dividida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Prússia lidera a Confederação Germânica do Norte.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os Estados do Sul foram impedidos de participar da confederação devido as ameaças de invasão da França.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A França declara guerra à Prússia e é derrotada em 18/01/1871.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Devido a vitória germânica é criado o Império Alemão, sob o comando de Guilherme I, que recebe o título de Kaiser (imperador).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com a criação do Império Alemão, a Alemanha surge como uma grande potência européia:</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Poderoso exército - venceu a Áustria e a França.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">População numerosa e urbana.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Crescimento industrial invejável.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bismarck cria uma legislação trabalhista e programas de assistência social.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porém devido a divergências com o Kaiser Guilherme I, Bismarck, o “Chanceler de Ferro”, é deposto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No início do século XX a Alemanha já é uma das maiores potências mundiais.</span></div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-3300858024547937992009-11-02T19:41:00.002-02:002018-09-04T18:00:57.099-03:00A independência da América Latina<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9TYXwuEBI/AAAAAAAAAbE/UbN_YD1BmCQ/s1600-h/Independencia+das+colonias+01.jpg"><img alt="" border="0" height="200" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399626156400840722" src="https://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su9TYXwuEBI/AAAAAAAAAbE/UbN_YD1BmCQ/s200/Independencia+das+colonias+01.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="158" /></a><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><strong>Independência da América Latina (1808-1826)</strong></strong></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi o processo político e militar que afetou todas as regiões situadas entre os vice-reinados da Nova Espanha e do Rio da Prata, cujo resultado foi o nascimento dos modernos estados independentes da América Latina.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pode ser dividida em duas grandes fases: a primeira caracterizada pela atuação das Juntas constituídas nas principais cidades americanas e que começaram pelo reconhecimento da autoridade real, porém propiciaram o início do processo de independência, e a segunda pela guerra aberta e generalizada em todos os territórios entre patriotas e realistas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">PRIMEIRA FASE. A ATUAÇÃO DAS JUNTAS (1808-1814)</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1. O Rio da Prata</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A primeira Junta se constituiu em Montevidéu, em 21 de setembro de 1808, ainda reconhecendo a autoridade do vice-rei. A Banda Oriental dos territórios no Rio da Prata esteve dominada por José Gervasio Artigas, que venceu as tropas realistas, em 1811, mas não pôde ocupar Montevidéu.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em Buenos Aires foi criada uma Junta, em 25 de maio de 1810, que enviou José Rondeau à Banda Oriental e Manuel Belgrano ao Paraguai. Em 14 de maio de 1811 José Gaspar Rodríguez de Francia proclamou a independência do Paraguai. Em 1814 Artigas e Rondeau ocuparam Montevidéu reafirmando o controle sobre a Banda Oriental.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2. O Alto Peru</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A primeira Junta que rompeu abertamente com as autoridades espanholas foi a de Chuquisaca, seguida pela Junta de La Paz, constituída em 16 de julho de 1809, que foi dominada pelos realistas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fim parecido teve a Junta que se constituiu em Quito, em 10 de agosto de 1809, com Juan Pío de Montúfar. Em 11 de outubro de 1810, foi declarada a independência do Equador, mas em 1812 o vice-rei do Peru voltou a controlar toda a região.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nova Granada A figura de Simón Bolívar ("o Libertador"), dominou o processo de independência da Venezuela. Em Caracas se constituiu uma Junta, em 19 de abril de 1810, que proclamou a independência do país, declarando a República Federal em 5 de junho de 1811. Na Colômbia, a Junta de Santa Fé depôs o vice-rei, em 20 de julho de 1810, e em abril o I Congresso de Cundinamarca declarou a independência da República.</span></div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-33020291187175293542009-11-01T03:03:00.002-02:002018-09-04T18:01:56.614-03:00A era Napoleônica<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0Xb5PHq-I/AAAAAAAAAa8/IfHxt-uxCVs/s1600-h/napoleao-bonaparte.jpg"><img alt="" border="0" height="200" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398997296275237858" src="https://2.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0Xb5PHq-I/AAAAAAAAAa8/IfHxt-uxCVs/s200/napoleao-bonaparte.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="160" /></a><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><strong>Napoleão Bonaparte</strong></strong></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Napoleão Bonaparte nasceu em Ajaccio, Córsega em 1769. Foi tenente da artilharia do exército francês aos 19 anos e general aos 27 anos, saindo vitorioso em várias batalhas na Itália e na Áustria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi um dos chamados "monarcas iluminados", que aderiram ao movimento filosófico chamado Iluminismo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Napoleão Bonaparte esteve no poder da França durante 15 anos e nesse tempo conquistou grande parte da Europa.. Para os biógrafos, seu sucesso se deu devido a sua grande capacidade como estrategista, seu espírito de liderança e ao seu talento para empolgar os soldados com promessas de riqueza e glória após vencidas as batalhas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Era Napoleônica</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os processos revolucionários provocaram certa tensão na França, de um lado estava a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por monarquistas e revolucionários radicais, e do outro lado as monarquias européias, que temiam que os ideais revolucionários franceses se propagassem por seus reinos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi derrubado na França, sob o comando de Napoleão, o governo do Diretório. Junto com a burguesia, Napoleão estableceu o consulado, primeira fase do seu governo. Este golpe ficou conhecido como 'Golpe 18 de Brumário' em 1799. O Golpe 18 de Brumário, marca o início de um novo período na história francesa, e conseqüentemente, da Europa: a Era Napoleônica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seu governo pode ser dividido em três partes:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Consulado (1799-1804)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Império (1804-1814)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Governo dos Cem Dias (1815)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Consulado</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O governo do consulado foi instalado depois da queda do Diretório. O consulado possuía caráter republicano e militar. No poder Executivo, três pessoas eram responsáveis: dois cônsules e o próprio Napoleão. Apesar da presença de outros dois cônsules, quem mais dispunha de influência e poder era o próprio Napoleão, que foi eleito primeiro-cônsul da República.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No consulado, a burguesia detinha o poder e assim, foi consolidada com o grupo central da França. A forte censura à imprensa, a ação violenta dos órgãos policiais e o desmanche da oposição ao governo colocaram em questão os ideais de “liberdade, igualdade e fraternidade” características da Revolução Francesa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entre os feitos de Napoleão (na época), podemos citar:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Economia – Criação do Banco da França, em 1800, controlando a emissão de moeda e a inflação; criação de tarifas protecionistas, fortalecendo a economia nacional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Religião – Elaboração da Concordata entre a Igreja Católica e o Estado, o qual dava o direito do governo francês de confiscar as propriedades da Igreja, e em troca, o governo teria de amparar o clero.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Direito – Criação do Código Napoleônico, representando em grande parte os interesses dos burgueses, como casamento civil (separado do religioso), respeito à propriedade privada, direito à liberdade individual e igualdade de todos perante à lei, etc.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Educação – Reorganização e prioridades para a educação e formação do cidadão francês.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os resultados obtidos neste período do governo de Napoleão agradaram à elite francesa. Com o apoio destas, Napoleão foi elevado ao nível de cônsul vitalício, em 1802.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Império</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em plebiscito realizado em 1804, a nova fase da era napoleônica foi aprovada com quase 60% dos votos, e o regime monárquico foi reestabelecido na França, Napoleão foi indicado para ocupar o trono.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesse período, podemos destacar o grande número de batalhas de Napoleão para a conquista de novos territórios para a França. O exército francês tornou-se o mais poderoso de toda a Europa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O principal e mais poderoso inimigo francês, na época, era a Inglaterra. Os ingleses se opunham a expansão francesa, e vendo a força do exército francês, formaram alianças com Áustria, Rússia e Prússia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Embora o governo francês dispusesse do melhor exército da Europa, a Inglaterra era a maior potência naval da época, o que dificultou a derrota dos ingleses. Em virtude disso, Napoleão Bonaparte pensou em outra forma de derrotar os ingleses economicamente. Ele estabeleceu o Bloqueio Continental, que determinava que todos os países europeus deveriam fechar seus portos para o comércio com a Inglaterra, enfraquecendo assim, as exportações do país e causando uma crise industrial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Inglaterra na época, era o maior parceiro comercial de Portugal. Portugal vendia produtos agrícolas e a Inglaterra, produtos manufaturados. Vendo que não poderia parar de negociar com os ingleses, e temendo a invasão dos franceses, D.João VI junto com sua família e os nobres portugueses fugiram para o Brasil, transferindo quase todo o aparelho estatal para a colônia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Rússia também descumpriu o Bloqueio Continental e comercializou com a Inglaterra. Napoleão e seus homem marcharam contra a Rússia, mas foram praticamente vencidos pelo imenso território russo e principalmente, pelo rigoroso inverno. Além disso haviam conspirações de um golpe na França, o que fez Napoleão voltar rapidamente para controlar a situação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após esses fatos temos a luta da coligação européia contra a França. Com a capitulação de Paris, o imperador foi obrigado a abdicar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Governo dos Cem Dias</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com a derrota para as forças da coligação européia, Napoleão foi exilado na Ilha de Elba, no Tratado de Fontainebleau, porém fogiu no ano seguinte. Com um exército, entrou na França e reconquistou o poder. Passou a atacar a Bélgica, mas foi derrotado pela segunda vez na Batalha de Waterloo. Assim, Napoleão foi preso e exilado pela segunda vez, porém para a Ilha de Santa Helena, em 1815. Napoleão morreu em 1821 não se sabe, na verdade, o motivo mas supeita-se de envenenamento.</span></div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-46112455836647766322009-11-01T02:58:00.002-02:002018-09-04T18:02:33.070-03:00A Revolução Francesa<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0WHfWNmjI/AAAAAAAAAa0/WHrY2lkcsJo/s1600-h/Revolu%C3%A7%C3%A3o+francesa.jpg"><img alt="" border="0" height="200" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398995846216653362" src="https://2.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0WHfWNmjI/AAAAAAAAAa0/WHrY2lkcsJo/s200/Revolu%C3%A7%C3%A3o+francesa.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="160" /></a><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><strong>Contexto Histórico: A França no século XVIII</strong></strong></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à guilhotina.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Revolução Francesa (14/07/1789)</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O lema dos revolucionários era " Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793.O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No mês de agosto de 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Girondinos e Jacobinos</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Por outro lado, os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, os jacobinos eram radicais e defendiam também profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Fase do Terror</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas, recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A burguesia no poder</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conclusão</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. A Revolução Francesa também influenciou, com seus ideais iluministas, a independência de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.</span></div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-74219412383237253092009-11-01T02:54:00.002-02:002016-09-11T09:31:20.490-03:00A Independência dos Estados Unidos<a href="http://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0VB_K2piI/AAAAAAAAAas/GRSbmcBT88E/s1600-h/independencia_dos_estados_unidos_gr.jpg"><img alt="" border="0" height="135" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398994652168103458" src="https://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0VB_K2piI/AAAAAAAAAas/GRSbmcBT88E/s200/independencia_dos_estados_unidos_gr.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px;" width="200" /></a>No século XVIII, observamos o processo de crise das monarquias absolutistas, sinalizando o fim de um período chamado pelos liberais de Antigo Regime. Combatendo os princípios religiosos, filosóficos e políticos que fundamentavam a definição de um poder centralizado e a manutenção de certas práticas feudais, as revoluções burguesas sinalizavam a criação de uma nova forma de poder estabelecido.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
De acordo com a historiografia, a primeira experiência revolucionária a defender as idéias iluministas e reivindicar o fim da opressão monárquica, ocorreu no território das Treze Colônias inglesas. De posse da Coroa Britânica, as Treze Colônias desenvolveram certas peculiaridades econômicas, políticas e culturais. Sem contar com um modelo homogêneo de exploração colonial, os habitantes dessa região tinham uma relação diferente com sua metrópole.<br />
<br />
Conhecida como “negligência salutar”, a liberdade concedida pelo governo britânico aos colonos norte-americanos foi responsável pelo florescimento de um espírito autônomo e a consolidação de diferentes formas de exploração do território. Ao sul, a economia baseada na plantation de exportação sustentada pelo trabalho escravo fazia contraste com as pequenas propriedades e as atividades comerciais empreendidas pelos colonos do norte.<br />
<br />
Ao longo do século XVII, o envolvimento da Inglaterra em guerras pela Europa tornou-se um dos grandes fatores explicativos de toda liberdade política e econômica concedida às Treze Colônias. Entre os conflitos em que a Inglaterra se envolveu, a Guerra dos Sete Anos (1756 – 1763) foi responsável pelo esvaziamento dos cofres públicos do país. Buscando sanear suas contas, a Inglaterra resolveu enrijecer suas relações com as colônias.<br />
<br />
Em 1764, a chamada Lei do Açúcar obrigava os colonos a pagar uma taxa adicional sob qualquer carregamento de açúcar que não pertencesse às colônias britânicas. Com tal exigência, a autonomia econômica dos colonos começava a ser ameaçada. No ano seguinte, a Lei do Selo exigia a compra de um selo presente em todos os documentos que circulassem pelo território. Já em 1773, a Lei do Chá obrigava a colônia a consumir somente o chá oriundo das embarcações britânicas.<br />
<br />
Inconformados com tais desmandos e inspirados pelos escritos dos pensadores John Locke e Thomas Paine – francos opositores da dominação colonial – os colonos norte-americanos começaram a se opor à presença britânica nas Treze Colônias. Em dezembro de 1773, organizaram uma revolta contra o monopólio do chá que ficou conhecida como Boston Tea Party. Intransigente aos protestos coloniais, a Inglaterra decidiu fechar o porto de Boston (local da revolta) e impor as chamadas Leis Intoleráveis.<br />
<br />
<br />
No ano seguinte, reunidos no Primeiro Congresso da Filadélfia, os colonos redigiram um documento exigindo o fim das exigências metropolitanas. No Segundo Congresso da Filadélfia, ocorrido em 1776, os colonos resolveram romper definitivamente com a Inglaterra, proclamando a sua Independência.<br />
<br />
Não reconhecendo as resoluções do Congresso da Filadélfia, a Inglaterra entrou em conflito contras as 13 colônias. Esses confrontos marcaram a chamada Guerra de Independência das Treze colônias. Apoiados pelos franceses, inimigos históricos da Inglaterra, as Treze Colônias venceram a guerra, tendo sua independência reconhecida em 1783.<br />
<br />
Adotando um sistema político republicano e federalista, os Estados Unidos promulgaram sua carta constitucional em 1787. Os ideais de liberdade e prosperidade defendidos pelos fundadores da república norte-americana não refletiam a situação dispares dos estados do Norte e do Sul. Tais diferenças acabaram por promover um conflito interno, que ficou conhecido como Guerra de Secessão.Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-20836071204938835472009-11-01T02:48:00.002-02:002018-09-04T18:03:43.567-03:00A Revolução Industrial<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0TziZjK6I/AAAAAAAAAak/OskuXVItWYo/s1600-h/Revolu%C3%A7%C3%A3o+industrial.gif"><img alt="" border="0" height="183" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398993304415316898" src="https://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0TziZjK6I/AAAAAAAAAak/OskuXVItWYo/s200/Revolu%C3%A7%C3%A3o+industrial.gif" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="200" /></a><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><strong>Introdução</strong></strong></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pioneirismo Inglês</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Avanços da Tecnologia</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas à vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas à vapor (maria fumaça) e os trens à vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Fábrica</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Reação dos trabalhadores</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conclusão</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade. Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.</span></div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-89145275407271931992009-11-01T02:43:00.002-02:002018-09-04T18:04:23.043-03:00O Iluminismo<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0SnauewaI/AAAAAAAAAac/L-fdtl-SXCM/s1600-h/Voltaire.jpg"><img alt="" border="0" height="200" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398991996685566370" src="https://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0SnauewaI/AAAAAAAAAac/L-fdtl-SXCM/s200/Voltaire.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="153" /></a><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><strong>Introdução</strong></strong></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os ideais iluministas</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Século das Luzes</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Uma outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: Em primeiro lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Principais filósofos iluministas</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os principais filósofos do Iluminismo foram: John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos; Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.</span></div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-73262365638766017102009-11-01T02:35:00.003-02:002018-09-04T18:09:03.841-03:00Revolução Inglesa do Século XVII<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0RJJ7tjmI/AAAAAAAAAaU/vUfQvrZcmMQ/s1600-h/SEM_TT~1.JPG" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" height="166" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398990377269956194" src="https://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0RJJ7tjmI/AAAAAAAAAaU/vUfQvrZcmMQ/s200/SEM_TT~1.JPG" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; text-align: justify;" width="200" /></a>A Revolução Inglesa do século XVII representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, identificado com o absolutismo. O poder monárquico, severamente limitado, cedeu a maior parte de suas prerrogativas ao Parlamento e instaurou-se o regime parlamentarista que permanece até hoje.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O processo começou com a Revolução Puritana de 1640 e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688. As duas fazem parte de um mesmo processo revolucionário, daí a denominação de Revolução Inglesa do século XVII e não Revoluções Inglesas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse movimento revolucionário criou as condições indispensáveis para a Revolução Industrial do século XVIII, limpando terreno para o avanço do capitalismo. Deve ser considerado a primeira revolução burguesa da história da Europa: antecipou em 150 anos a Revolução Francesa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Surgem as condições</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Inglaterra atingiu no século XVII notável desenvolvimento, favorecido pela monarquia absolutista. Henrique VIII e Elizabeth I unificaram o país, dominaram a nobreza, afastaram a ingerência papal, criaram a igreja a nacional inglesa, confiscaram terras da Igreja Católica e passaram a disputar os domínios coloniais com os espanhóis. Tais tarefas agradaram à burguesia, mas agora o poder absolutista tornava-se incômodo, pois barrava o avanço da burguesia mercantil. Grande parte dos recursos do Estado vinham da venda de monopólios, como aqueles sobre comércio exterior, sal, sabão, alúmen, arenque e cerveja a, que beneficiavam um pequeno grupo, a burguesia financeira. E prejudicavam a burguesia comercial, sem liberdade para suas atividades, e os artesãos, que pagavam caro por alúmen e produtos indispensáveis a seu trabalho. Ao mesmo tempo, a garantia de privilégios às corporações de ofício impedia o aumento da produção industrial, pois eles limitavam a entrada de novos produtores nas áreas urbanas. Outro problema econômico estava no campo. A alta de preços e a expansão do consumo de alimentos e matérias-primas, como a lã, valorizaram as terras. Isto despertou a cobiça dos produtores rurais. Eles tentavam aumentar suas posses através dos cercamentos, isto é, tentavam transformar em propriedade privada as terras coletivas, devolutas ou sobre as quais havia uma posse precária. Tais ações expulsavam posseiros e criavam grandes propriedades, nas quais se investia capital para aumentar a produção. O Estado, para preservar o equilíbrio social necessário a sua existência, barrava os cercamentos e punha contra si dois setores poderosos: a burguesia mercantil e a nobreza progressista rural, a gentry.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No plano político, havia o conflito entre rei e Parlamento. A este, instituído pela Carta Magna de 1215, cabia o poder de direito, isto é, legítimo. Mas os Tudor exerceram o poder de fato, convocando pouco o Parlamento. As classes aí representadas não se opuseram ao absolutismo porque correspondia a seus interesses. O rei promovia desenvolvimento. No século XVII, o Parlamento pretendia transformar seu poder de direito em poder de fato. O rei correu a legitimar seu poder, que era de fato. Só havia uma forma: considerar o poder real de origem divina, como na França.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A luta política desenvolveu-se então no campo religioso e os reis manipularam a religião para aumentar seu poder. No século XVI, os Tudor haviam dado ênfase ao conteúdo do anglicanismo, isto é, seu lado calvinista, favorecendo a burguesia. Agora, os Stuart ressaltavam a forma católica do anglicanismo, identificando-se com a aristocracia, contra a burguesia. Claro, através do catolicismo era mais fácil justificar a origem divina do poder real. O Parlamento, dominado pela burguesia mercantil e a gentry, radicalizou suas posições e identificou-se com o puritanismo (forma mais radical do calvinismo), que rejeitava o anglicanismo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Revolução Puritana foi o resultado da luta entre burguesia e realeza pelo controle político do país.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os Stuart e a pré-revolução</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Elizabeth morreu em 1603 sem deixar herdeiros e Jaime I, rei da Escócia, assumiu o trono. Ele procurou estabelecer as prerrogativas reais implantando uma monarquia absoluta de direito divino. Perseguiu seitas radicais e até os católicos, que organizaram a Conspiração da Pólvora em 1605 (pretendiam explodir Westminster durante um discurso do rei). Os descontentes emigravam para a América do Norte.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A oposição entre rei e Parlamento ficou evidente a partir de 1610. O rei queria uma ocupação feudal na Irlanda; o Parlamento, uma colonização capitalista. Discordaram quanto aos impostos, pois o rei pretendia o monopólio sobre o comércio de tecidos, o que o tornaria independente do Parlamento financeiramente, considerando-se que já possuía rendas de suas próprias terras e de outros monopólios.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com a morte de Jaime I em 1625, sobe ao trono seu filho Carlos I. Em 1628, guerras no exterior o obrigam a convocar um Parlamento hostil, que lhe impõe a Petição dos Direitos. Os membros da casa exigiam o controle da política financeira, controle da convocação do exército e regularidade na convocação do Parlamento, já que lhe negaram a aprovação de rendas fixas. O rei dissolveu o Parlamento, que só voltaria a reunir-se em 1640, ano da Revolução.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Carlos I apoiou-se na Câmara Estrelada, tribunal ligado ao Conselho Privado do rei. Dentre seus assessores, destacaram-se o Conde de Strafford e o arcebispo Laud, de Canterbury, responsáveis pela repressão violenta do período. Cresceu a emigração para a América. O rei passou a cobrar impostos caídos em desuso, como o Ship Money, instituído em cidades portuárias para combater a pirataria e agora estendido a todo o reino. Como a forma de enquadrar os dissidentes era a política religiosa, Carlos tentou uniformizar o reino, impondo o anglicanismo aos escoceses, calvinistas. Eles se rebelaram e invadiram o norte inglês. O rei convocou o Parlamento em abril de 1640 e o dissolveu em seguida. Em novembro, sem opções, convocou-o de novo. Foi o Longo Parlamento, pois se manteve até 1653.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O movimento de 1640</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Parlamento foi duro com o rei. Destruiu a Câmara Estrelada. Strafford foi executado em 1641 e Laud, em 1645. O rei não poderia mais ter exército permanente. O Parlamento se reuniria a cada três anos independentemente de convocação real; e conduziria a política tributária e religiosa. Acusou o rei de responsável pelo levante na Irlanda católica em 1641 e lhe dirigiu a Grande Remonstrance (repreensão). Em janeiro de 1642, o rei foi ao Parlamento e exigiu a prisão de cinco líderes oposicionistas. Houve reação violenta, sustentada nas milícias urbanas convocadas em apoio ao Parlamento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Parlamento: estourava a guerra civil</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O rei fez de Oxford seu quartel-general. Convidou o príncipe Rupert para comandar cerca de 20 000 homens do exército de cavaleiros, apoiado por aristocratas do oeste e norte, bem como burgueses inquietos com a desordem popular. Oliver Cromwell organizou em novo estilo 0 exército do Parlamento, composto sobretudo por camponeses, com apoio da burguesia londrina e da gentry: a ascensão se dava não por nascimento, mas por merecimento. Estimulou-se entre os soldados a participação em comitês que debatiam os problemas. Os cabeças redondas (porque não usavam perucas) foram decisivos na batalha final de Naseby, em 1645. Carlos I se refugiou na Escócia, foi preso e vendido pelo Parlamento escocês ao Parlamento inglês.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Criou-se novo problema: setores do Parlamento, achando oportuno o momento para um acordo vantajoso com a realeza, passaram a conspirar com o rei contra o exército. Este estava organizado e influenciado por radicais, como os niveladores, que queriam evitar a desmobilização e o não-pagamento dos salários, como pretendia o Parlamento. Aprofundou-se a diferença entre os grandes do exército e suas bases de niveladores, com projeto avançado para a época. Eles tentaram assumir o controle do exército em 1647 e o rei aproveitou para fugir de novo. O exército se reunificou, prendeu o rei e depurou o Parlamento. Foram presos 47 deputados e excluídos 96: era o Parlamento Coto (Rump). Carlos I foi decapitado em 30 de j janeiro de 1649, a Câmara dos Lordes abolida e a República proclamada em 19 de maio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A República e Cromwell</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Parlamento sofreu nova depuração. Um Conselho de Estado, com 41 membros, passou a exercer o Poder Executivo. De fato, quem o exercia era Cromwell; ele procurou eliminar a reação realista que, com apoio escocês, tentava pôr no trono Carlos II, filho de Carlos I. Cromwell também eliminou os radicais do exército. Os líderes niveladores foram executados; os escavadores, do movimento proletário rural que pretendia tomar terras do Estado, da nobreza e do clero anglicano, foram dizimados. Liquidado o movimento mais democrático dentro da Revolução Inglesa, os menos favorecidos ficaram sem esperanças e aderiram a movimentos religiosos radicais, como os ranters e os seekers.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1653, foi dissolvido o que restava do Longo Parlamento. Uma nova Constituição deu a Cromwell o título de Lorde Protetor. Tinha poderes tão tirânicos quanto os da monarquia. Ofereceram-lhe a coroa, mas ele recusou: já era um soberano e podia até fazer o sucessor. Para combater os rivais holandeses e fortalecer o comércio exterior inglês, baixou o Ato de Navegação. As mercadorias inglesas somente podiam entrar em portos ingleses em navios ingleses ou em navios de seus países de origem. Cromwell governou com rigidez e intolerância, impondo suas idéias puritanas. O filho Richard Cromwell o substituiu após sua morte em 165 8 e, pouco firme, foi facilmente deposto em 1659.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Restauração e a Gloriosa</span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com apoio do general Monk, comandante das tropas da Escócia, o Parlamento-Convenção proclamou Carlos II rei em 1660. Com poderes limitados, ele se aproximou de Luís XIV da França, tornando-se suspeito para o Parlamento. Uma onda contra-revolucionária sobreveio, favorecida por um Parlamento de Cavaleiros, composto por nobres realistas e anglicanos em sua maioria. O corpo de Cromwell foi desenterrado e pendurado na forca. O poeta Milton foi julgado e condenado. Carlos II baixou novos atos de navegação em favor do comércio inglês. Sua ligação com Luís XIV levou-o a envolver-se na Guerra da Holanda. O Parlamento baixou então, em 1673, a Lei do Teste, pela qual todos os que exercessem função pública deveriam professar seu antianglicanismo. Surgiram dois partidos: os whigs, contra o rei e pró-Parlamento; os tories, defensores das prerrogativas reais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Jaime II, irmão de Carlos II, subiu ao trono mesmo sendo católico. Buscou restaurar o absolutismo e o catolicismo, punindo os revoltosos, aos quais negava o habeas-corpus. Indicou católicos para funções importantes. Em 1688, o Parlamento convocou Maria Stuart, filha de Jaime II e mulher de Guilherme de Orange, governador das Províncias Unidas, para ocupar o trono. Foi um movimento pacífico. Jaime II refugiou-se na França e um novo Parlamento proclamou Guilherme e Maria rei e rainha da Inglaterra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os novos soberanos tiveram de aceitar a Declaração dos Direitos, baixada em 1689, que decretava: o rei não podia cancelar leis parlamentares e o Parlamento poderia dar o trono a quem lhe aprouvesse após a morte do rei; haveria reuniões parlamentares e eleições regulares; o Parlamento votaria o orçamento anual; inspetores controlariam as contas reais; católicos foram afastados da sucessão; a manutenção de um exército em tempo de paz foi considerada ilegal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os ministros passaram a tomar as decisões, sob autoridade do lorde tesoureiro. Funcionários passaram a dirigir o Tesouro e, em época de guerra, orientavam a política interna e externa. Em 1694, formou-se o tripé fundamental para o desenvolvimento do país, com a criação do Banco da Inglaterra: o Parlamento, o Tesouro e o Banco.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Abriam-se as condições para o avanço econômico que resultaria na Revolução Industrial. De um lado, uma revolução na agricultura através dos cercamentos que beneficiou a gentry. De outro, a expansão comercial e marítima garantida pelos Atos de Navegação, que atendiam aos interesses da burguesia mercantil. Assim se fez a Revolução Gloriosa, que assinalou a ascensão da burguesia ao controle total do Estado.</span></div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com32tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-62575281030023102742009-11-01T02:24:00.001-02:002016-09-14T12:59:08.960-03:00Formação das Monarquias Nacionais: Absolutismo e Mercantilismo<div style="direction: ltr; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0.38in; margin-top: 7.68pt; text-align: center; text-indent: -0.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">Formação das Monarquias Nacionais</span></div>
<div style="direction: ltr; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0.38in; margin-top: 7.68pt; text-indent: -0.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial";">Burguesia (poder econômico)</span><span style="font-family: "arial"; text-indent: -0.38in;"> </span><span style="font-family: "arial"; text-indent: -0.38in;">X </span><span style="font-family: "arial"; text-indent: -0.38in;"> </span><span style="font-family: "arial"; text-indent: -0.38in;">Senhores Feudais (poder político)</span></div>
<div style="direction: ltr; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0.38in; margin-top: 7.68pt; text-indent: -0.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; text-indent: -0.38in;">Reis
(enfraquecidos)</span><span style="font-family: "arial"; text-indent: -0.38in;"> </span><span style="font-family: "arial"; text-indent: -0.38in;">= </span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold; text-align: center; text-indent: -0.38in;">CENTRALIZAÇÃO
POLÍTICA DAS MONARQUIAS NACIONAIS</span></div>
<div style="direction: ltr; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0.38in; margin-top: 7.68pt; text-indent: -0.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold; text-align: center; text-indent: -0.38in;"></span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="395" src="https://1.bp.blogspot.com/-Tcbe03Y44sg/V9lbKNKdG8I/AAAAAAAAY-g/djB3qn0t5xo0z6Xj8UA_2v6n6FCUM_4iwCK4B/s400/estados%2Bnacionais.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="298" src="https://2.bp.blogspot.com/-_RADgwJDW7c/V9lbuO52u_I/AAAAAAAAY-o/H1XcE1xmwuc4HHir1evvgP9uCzaYCIspgCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B1.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="240" src="https://4.bp.blogspot.com/-n2qiLKZTD_E/V9lcAt8uZ7I/AAAAAAAAY-w/Pu2Vn_vA9TgmPxbEF1hNAdTuI-mBm_5LgCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B2.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<div style="direction: ltr; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; text-align: center; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">Marcos
iniciais da idade</span></div>
<div style="direction: ltr; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; text-align: center; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">MODERNA
(séculos XIII e XV): </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<br /></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
a) <span style="font-family: "arial";">Crise
do </span><span style="font-family: "arial";">Feudalismo</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: 0in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
</div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial";">b) Ascensão da Burguesia Comercial </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
</div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial";">c) Centralização do poder nas mãos
do Rei </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
</div>
<div style="direction: ltr; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
</div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial";">d) Reformas Culturais e </span><span style="font-family: "arial";">Religiosas</span></div>
<div style="direction: ltr; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;"><br /></span></div>
<div style="direction: ltr; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<br /></div>
<div style="direction: ltr; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">Causas da formação dos</span></div>
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">estados nacionais modernos:</span></div>
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">
</span><br />
<div>
<br /></div>
1. Desaparecimento gradual da servidão<br />
2. As revoltas camponesas contra a exploração feudal.<br />
3. O desenvolvimento do comércio urbano. A produção agrícola voltada para o mercado.<br />
4. Enfraquecimento do poder local da nobreza feudal.</div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">Crises do séc. XIV e XV</span></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial";">•</span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">FOME </span><span style="font-family: "arial";">(
1315 – 1317)</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial";"> - problemas climáticos</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">PESTE</span><span style="font-family: "arial";"> </span><span style="font-family: "arial";">(
1347 – 1350)</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
- <span style="font-family: "arial";">péssimas
</span><span style="font-family: "arial";">condições
de higiene</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial";">( 1/3 da Europa dizimada com a
PESTE)</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.76pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial";">•</span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">GUERRAS</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.76pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial";">- Guerras Camponesas </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.76pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial";">(Camponeses X Sr. Feudais)</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.76pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial";">< </span><span style="font-family: "arial";">Jacqueries</span><span style="font-family: "arial";">></span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.76pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
-<span style="font-family: "arial";">Guerra
dos 100 Anos</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.76pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">1453 – Queda de Constantinopla</span><span style="font-family: "arial";">
(turcos otomanos)</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
</div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.76pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">FIM DA IDADE MÉDIA</span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold; text-align: left; text-indent: -0.38in;">Características dos Estados
Nacionais Modernos</span></div>
<div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 80%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Delimitação de fronteiras</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 80%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Moeda Única</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 80%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Unificação dos impostos</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 80%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Formação de um exército permanente e
nacional</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 80%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Concentração de poderes nas mãos dos reis
</span><span style="font-family: "arial";">(Absolutismo
</span><span style="font-family: "arial";">Monárquico)</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 80%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Manutenção dos privilégios da nobreza</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 80%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Formação de um corpo burocrático</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 80%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Unificação de pesos e medidas </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 80%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Imposição da justiça real</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<br />
<!--[endif]--></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="298" src="https://4.bp.blogspot.com/--JLMEyMA8ng/V9lg5S5TyeI/AAAAAAAAY-8/nl4lt_KT_6Eg4q3VkGkvpU8tu4p-G5KMwCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B2.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="298" src="https://1.bp.blogspot.com/-HH6E-7bzMWU/V9lhHE355rI/AAAAAAAAY_E/Y55YCAt2tX4d0eBPqW47p4kxPLBSYt4zACK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B3.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold; text-align: left; text-indent: -0.38in;">Formação das Monarquias Nacionais:
Absolutismo e Mercantilismo</span></div>
<div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">No final da Idade Média a economia </span><span style="font-family: "arial";">auto-suficiente</span><span style="font-family: "arial";"> e o
poder descentralizado típicos do feudalismo foram gradualmente substituídos por
uma economia comercial e pelo poder centralizador dos soberanos, originando as
monarquias nacionais centralizadas, para atender aos interesses dos reis e da
burguesia em ascensão.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Com as contradições da estrutura feudal,
que não era mais capaz de atender às necessidades dos europeus, houveram várias
revoltas camponesas, sendo necessária a centralização do poder para contê-las</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Também </span><span style="font-family: "arial";">a
favor da centralização estavam os burgueses, surgidos no final da Idade Média
com o desenvolvimento do comércio, e que eram prejudicados pelas leis do
sistema feudal</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Os burgueses possuíam muito capital
acumulado, mas não tinham prestígio político para centralizar o poder. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Sendo </span><span style="font-family: "arial";">assim, aliaram-se aos reis, que
também estavam interessados em fortalecer seu poder, mas não podiam contar com
a nobreza para defender seus interesses, porque desta forma essa sairia
prejudicada</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Com a mudança do sistema político foram
formuladas teorias renascentistas, que eram difundidas pela imprensa e que
justificavam a centralização do poder real, enfraquecendo a influência da
Igreja nos assuntos políticos. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O </span><span style="font-family: "arial";">renascimento cultural e a reforma
protestante, através das igrejas nacionais, fizeram com que a Igreja se
colocasse sob a autoridade dos reis</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">A Guerra dos Cem Anos foi uma disputa
entre Inglaterra e França pela região de Flandres, na pretensão do rei inglês
Eduardo III ao trono da França. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">A </span><span style="font-family: "arial";">guerra enfraqueceu a nobreza
francesa, fortalecendo o poder real francês e, principalmente, desenvolveu um
sentimento nacional, lançando a </span><span style="font-family: "arial";">ideia </span><span style="font-family: "arial";">de
nação</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Outro fator que enfraqueceu a nobreza
feudal, favorecendo o fortalecimento do poder real foi a Guerra das Duas Rosas.
</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Essa </span><span style="font-family: "arial";">foi uma guerra civil ocorrida no
século XV na Inglaterra, entre a Dinastia Lancaster (rosa vermelha),
representando os interesses da velha nobreza feudal e a Dinastia York (rosa
branca), representando a nova nobreza inglesa aliada à burguesia. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Ao </span><span style="font-family: "arial";">fim da guerra as duas dinastias
foram unidas com o casamento entre Henrique Tudor, descendente dos Lancaster, e
Elizabeth de York, o que deu início ao absolutismo inglês</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">No século XV, na maior parte do
território europeu, o poder político já não estava nas mãos dos senhores
feudais. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">A </span><span style="font-family: "arial";">unificação </span><span style="font-family: "arial";">linguística,
</span><span style="font-family: "arial";">o
respeito para com o rei e a </span><span style="font-family: "arial";">ideia </span><span style="font-family: "arial";">de pertencer a um país, e não mais
a uma região, fortaleceram o sentimento nacionalista</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O Estado nacional tinha poder absoluto,
que foi imposto através de três recursos: </span><span style="font-family: "arial";">um </span><span style="font-family: "arial";">corpo
de funcionários treinados obedientes ao </span><span style="font-family: "arial";">rei, a </span><span style="font-family: "arial";">criação
de uma capital e de um exército nacional fiel ao rei, que serviu para
consolidar o Estado moderno</span><span style="font-family: "calibri";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O rei sustentava seu poder através do
direito romano e de alguns resquícios do sistema feudal, e governava de acordo
com sua religião, mas sem se subordinar à Igreja</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">As normas nas monarquias nacionais eram
rígidas e limitavam a liberdade dos indivíduos à vida cotidiana. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">A </span><span style="font-family: "arial";">Idade Moderna lançou a </span><span style="font-family: "arial";">ideia
</span><span style="font-family: "arial";">do
lucro e da riqueza e abominava tudo que fosse contra isso; a liberdade era
garantida de acordo com a riqueza, todos deveriam saber o seu lugar e os mais
pobres e miseráveis eram excluídos da sociedade</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Dessa forma, estava formada a monarquia
nacional ou estados modernos em toda a Europa, exceto nas atuais Alemanha e
Itália. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Os </span><span style="font-family: "arial";">nobres feudais tornaram-se
dependentes de favores reais e a burguesia dominante se enobreceu</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O Estado absolutista, adotado na maior
parte dos países da Europa na idade moderna, foi o ápice do Estado moderno. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Nele</span><span style="font-family: "arial";">, o poder político estava
concentrado nas mãos dos reis e era legitimado através de Deus. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Além </span><span style="font-family: "arial";">disso, alguns pensadores
justificavam o Estado absolutista através de livros, como Maquiavel, com O
Príncipe, que dizia que os fins justificavam os meios, e Thomas Hobbes com O
Leviatã</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="298" src="https://1.bp.blogspot.com/-LuxIg8fn8Rg/V9lhws3zchI/AAAAAAAAY_M/nXJ2yTP-BloK5pk-SzFT9cWbnRhsulIJQCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B4.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="300" src="https://2.bp.blogspot.com/-gHZvegF5Sb4/V9liLvIAEUI/AAAAAAAAY_c/lJjaJZ1Ks80CdDFYKFMjpg5y-Ou_ce-2wCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B5.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 90%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">A justificação de Hobbes para o poder
absoluto é estritamente racional e friamente utilitária, completamente livre de
qualquer tipo de religiosidade e sentimentalismo, negando implicitamente a
origem divina do poder </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 90%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O que Hobbes admite é a existência do
pacto social (</span><span style="font-family: "arial";">contratualismo</span><span style="font-family: "arial";">)</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 90%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O contrato seria implícito sendo que o
rei conduziria a sociedade com amplos poderes por ser o responsável manter o
Estado em progresso e a sociedade organizada.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="300" src="https://3.bp.blogspot.com/-afz8n6Vr2l8/V9lizfM2TKI/AAAAAAAAY_o/01mohden0fUSHicsPSjxg7p5PZfBeAluwCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B6.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="302" src="https://2.bp.blogspot.com/-FsmRYS7xI_U/V9ljCVNpa-I/AAAAAAAAY_w/RvguDn9OWq07tHk_GSWjdfBTSgBsQqw5wCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B7.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="301" src="https://3.bp.blogspot.com/-wz0wrdMGs_U/V9ljczvEk7I/AAAAAAAAY_8/aKW-gW1aXcQcgeq-g_B2E2JHK45N7TSlgCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B8.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold; text-align: left; text-indent: -0.38in;">Formação
das Monarquias Nacionais: Absolutismo e Mercantilismo</span></div>
<div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.2pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Algumas
características feudais ainda eram mantidas nos Estados absolutistas, como por
exemplo, a nobreza era a camada dominante, sendo levada em consideração a
tradição do indivíduo. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.2pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">A </span><span style="font-family: "arial";">servidão
e o pagamento de impostos ainda eram mantidos em algumas propriedades. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.2pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">As </span><span style="font-family: "arial";">camadas
sociais estavam divididas com o clero na primeira ordem, a nobreza na segunda,
e a burguesia e as camadas populares na terceira, com o rei acima de todos</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="298" src="https://3.bp.blogspot.com/-BIsRlWAcHFg/V9lke5tw3lI/AAAAAAAAZAE/V855c2kyNs8BKTybRyyo0pnr5K2okNJLACK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B9.jpg" width="400" /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold; text-align: left; text-indent: -0.38in;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold; text-align: left; text-indent: -0.38in;">Formação das Monarquias Nacionais:
Absolutismo e Mercantilismo</span></div>
<div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">No plano econômico o absolutismo marcou a
transição do feudalismo ao capitalismo. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Já </span><span style="font-family: "arial";">no plano político, marcou a
centralização do poder nas mãos dos reis, possibilitando o controle das massas
camponesas e adequando-se ao surgimento da burguesia. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Para </span><span style="font-family: "arial";">controlar os nobres o rei buscou o
apoio da burguesia, concedendo a essa monopólios comerciais</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Todos submetiam-se ao Estado. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Os </span><span style="font-family: "arial";">nobres, para tentar manter seu
padrão de vida; e os burgueses, para garantirem o lucro através da expansão
marítima e da exploração de colônias</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Na Baixa Idade Média, surgiram as
Corporações de Ofício, que regulamentavam a economia, definindo os preços, a
qualidade dos produtos e os salários pagos, já que a Igreja pregava que ninguém
deveria ganhar mais do que o necessário para sustentar sua família. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">À </span><span style="font-family: "arial";">política de intervenção das cidades
medievais na economia, dá-se o nome de mercantilismo</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O mercantilismo tinha como objetivo
básico o fortalecimento do Estado nacional e caracterizou a busca de poder e
riqueza pelo mesmo. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Seus </span><span style="font-family: "arial";">principais defensores foram os
comerciantes e os manufatureiros. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Enquanto </span><span style="font-family: "arial";">defendiam
o fortalecimento do Estado, seus interesses também eram defendidos. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O </span><span style="font-family: "arial";">mercantilismo era a aliança entre a
burguesia e os reis, a fim de unificar e desenvolver o poderio nacional, cada
qual com sua razão e interesse próprio</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Apesar das variações de Estado para
Estado e de época para época, houve uma série de princípios comuns que
orientaram a política mercantilista. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O </span><span style="font-family: "arial";">metalismo</span><span style="font-family: "arial";">
incentivava o acúmulo de ouro e prata, com o objetivo de facilitar a circulação
de mercadorias. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Era </span><span style="font-family: "arial";">fundamental para os países arranjar
novos mercados consumidores para poderem comprar a baixos custos e vender os
produtos a preços mais altos. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Assim</span><span style="font-family: "arial";">, uma balança de comércio favorável
era indispensável à política econômica mercantilista. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Para </span><span style="font-family: "arial";">conseguir isso, restringia-se a
importação de manufaturas, através do protecionismo. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">A </span><span style="font-family: "arial";">única maneira de realizar grandes
empreendimentos era a formação de monopólios, onde os capitais eram unidos para
monopolizar um ramo da produção manufatureira. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O </span><span style="font-family: "arial";">monopólio pertencia ao Estado
absolutista, e era transferido aos burgueses em troca de pagamento. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">No </span><span style="font-family: "arial";">intervencionismo estatal o Estado
intervinha na economia de acordo com os seus interesses, visando o
fortalecimento do poder nacional</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O Pacto ou Sistema Colonial foi a
aplicação prática da formação de monopólios, que garantiam uma balança
comercial favorável. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">As </span><span style="font-family: "arial";">metrópoles tinham exclusividade
sobre as colônias, que produziam matérias-primas e produtos agrícolas tropicais
vendidos a baixos custos e compravam produtos manufaturados das metrópoles a
elevados preços</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Nos países europeus o mercantilismo era
adaptado de acordo com os recursos naturais disponíveis em cada um.</span><span style="font-family: "arial";"><br />
</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">No </span><span style="font-family: "arial";">mercantilismo espanhol, no século
XVI não foram muito desenvolvidos o comércio e a manufatura, já que à Espanha o
ouro e a prata bastavam. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Até </span><span style="font-family: "arial";">mesmo suas colônias eram
abastecidas por manufaturas estrangeiras. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O </span><span style="font-family: "arial";">rápido esgotamento dos minérios
gerou a desvalorização da moeda, e </span><span style="font-family: "arial";">consequentemente, </span><span style="font-family: "arial";">uma
grande inflação, que prejudicou a classe mais pobre (assalariada) mas
beneficiou a burguesia de toda a Europa</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O mercantilismo inglês era
fundamentalmente industrial e agrícola. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">A </span><span style="font-family: "arial";">política econômica inglesa era
sempre bem planejada. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O </span><span style="font-family: "arial";">governo incentivava a produção
manufatureira, protegendo-a da concorrência estrangeira por meio de uma rígida
política alfandegária. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Houve </span><span style="font-family: "arial";">a formação de uma burguesia
industrial, que empregava o trabalho assalariado e era dona dos meios de
produção (máquinas, galpões, equipamentos</span><span style="font-family: "arial";">).</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O absolutismo atingiu sua maior força na
França, onde o Estado intervinha na economia de forma autoritária. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O </span><span style="font-family: "arial";">desenvolvimento da marinha, das
companhias de comércio e das manufaturas mantinham a balança comercial
favorável. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O </span><span style="font-family: "arial";">mercantilismo francês atingiu seu
ápice com o rei Luís XIV. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Era </span><span style="font-family: "arial";">um país essencialmente agrícola,
com o preço de seus produtos mantidos baixos para que os trabalhadores pudessem
se alimentar e não reclamar dos baixos salários, o que era favorável para os
manufatureiros. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Mesmo </span><span style="font-family: "arial";">com o incentivo e intervenção
estatais, a França enfrentava uma forte concorrência com a Inglaterra e a
Holanda</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">O exemplar mercantilismo holandês atraiu
muitos estrangeiros, que abandonavam seus países devido às perseguições e com
seus capitais favoreceram o crescimento da Holanda, modelo de país capitalista
no começo do século XVII. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Era </span><span style="font-family: "arial";">dominada pelas grandes companhias
comerciais, tendo o poder central muito fraco, e desenvolvendo as manufaturas e
o comércio interno e externo. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Além </span><span style="font-family: "arial";">disso, o intervencionismo estatal
não existia neste país. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Foram </span><span style="font-family: "arial";">organizadas nesse país duas grandes
companhias monopolistas holandesas, com o objetivo de colonizar e explorar as
possessões espanholas na Ásia e luso-espanholas na América: a Companhia das
Índias Orientais (Ásia) e a Companhia das Índias Ocidentais (América). </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Através </span><span style="font-family: "arial";">do
desenvolvimento das manufaturas e do poderio dessas companhias, durante o
século XVII a Holanda conseguiu acumular um grande capital</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.28pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="298" src="https://4.bp.blogspot.com/-fX9tfcbsGV0/V9llT_edNRI/AAAAAAAAZAM/0i27i3mjSM4BwLpZtcFy5EX3C03xZnpFwCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B99.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="300" src="https://3.bp.blogspot.com/-d_jb3-BP1wk/V9llqcLOprI/AAAAAAAAZAU/SAATZlh8i3IOTbTb8t8eg0eSxYPa-idzgCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B999.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="300" src="https://4.bp.blogspot.com/-ljNZQpMkwHk/V9ll6QWPL8I/AAAAAAAAZAg/fo6vRxPskqo5mbDywBNyWbHcq6ZOEy-7ACK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B9999.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="298" src="https://2.bp.blogspot.com/-pGxp4Rm8EMg/V9lmHDuKJsI/AAAAAAAAZAo/dvFDwqVEkcodKy30fW3r9ILFzoW_Fhh8QCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B11.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="301" src="https://2.bp.blogspot.com/-0_BNdcA3fp8/V9lmV4OjOoI/AAAAAAAAZAw/mGky8b1tuikA78HxF5alOe_4ujuYkS3AwCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B111.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<div style="direction: ltr; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0.38in; margin-top: 7.68pt; text-align: center; text-indent: -0.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">Formação do Estado português</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 90%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.76pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Os reinos de Leão, Castela, Navarra e
Aragão juntaram forças para uma longa guerra que chegou ao fim somente no
século XV. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 90%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.76pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Nesse </span><span style="font-family: "arial";">processo, os reinos participantes
desta guerra buscaram o auxílio do nobre francês Henrique de Borgonha que, em
troca, recebeu terras do chamado condado Portucalense e casou-se com Dona
Teresa, filha ilegítima do rei de Leão. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 90%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.76pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Após </span><span style="font-family: "arial";">a morte de Henrique de Borgonha,
seu filho, Afonso Henriques, lutou pela autonomia política do condado</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 90%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.76pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">A </span><span style="font-family: "arial";">partir desse momento, a primeira
dinastia monárquica se consolidou no Condado Portucalense dando continuidade ao
processo de expulsão dos muçulmanos. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 90%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.76pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">As </span><span style="font-family: "arial";">terras conquistadas eram
diretamente controladas pela autoridade do rei, que não concedia a posse
hereditária dos feudos cedidos aos membros da nobreza. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; line-height: 90%; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 5.76pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Paralelamente</span><span style="font-family: "arial";">, a
classe burguesa se consolidou pela importante posição geográfica na circulação
de mercadorias entre o Mar Mediterrâneo e o Mar do Norte</span><span style="font-family: "arial";">.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<br /></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: 0in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">Revolução
de </span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">Avis</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">No </span><span style="font-family: "arial";">ano de 1383, o trono português
ficou sem herdeiros com a morte do rei Henrique I. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">o reino de Castela tentou reivindicar o
domínio das terras lusitanas com o apoio da rainha regente, Dona Leonor de
Telles</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Sentindo-se ameaçada, a burguesia
lusitana empreendeu uma resistência ao processo de anexação de Portugal
formando um exército próprio. </span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">•Na batalha de Aljubarrota, os burgueses venceram os castelhanos e, assim, conduziram Dom João, mestre de Avis, ao trono português. <br />•Essa luta marcou a ascensão de uma nova dinastia comprometida com os interesses da burguesia lusitana. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">•</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com isso, o estado nacional português se fortaleceu com o franco desenvolvimento das atividades mercantis e a cobrança sistemática de impostos. Tal associação promoveu o pioneirismo português na expansão marítima que se deflagrou ao longo do século XV.</span><br />
<div style="direction: ltr; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0.38in; margin-top: 7.68pt; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-sSit3WMspzE/V9lnUb7uiRI/AAAAAAAAZA4/TRSIC6bBMywXAdFGZaSquAMJkYes3Ma6QCK4B/s200/estados%2Bnacionais%2B123.jpg" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<div style="direction: ltr; line-height: 90%; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 5.76pt; text-indent: 0in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">Sebastianismo</span></div>
<div style="direction: ltr; line-height: 90%; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0.38in; margin-top: 5.76pt; text-indent: -0.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">União </span><span style="font-family: "arial";">Ibérica 1580-1640</span></div>
<div style="direction: ltr; line-height: 90%; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0.38in; margin-top: 5.76pt; text-indent: -0.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Insucesso do rei d. Sebastião na batalha
de Alcácer Quibir no Marrocos, em 1578. </span></div>
<div style="direction: ltr; line-height: 90%; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0.38in; margin-top: 5.76pt; text-indent: -0.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Nascimento de D. Sebastião garantiria a
manutenção da soberania portuguesa, que enfrentava os anseios castelhanos de
retomada do território.</span></div>
<div style="direction: ltr; line-height: 90%; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0.38in; margin-top: 5.76pt; text-indent: -0.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Uma das </span><span style="font-family: "arial";">consequências
</span><span style="font-family: "arial";">da
perda da independência de Portugal foi uma crença messiânica baseada na
esperança, por parte dos lusos, da volta de d. Sebastião, esta crença ficou
conhecida como "sebastianismo". </span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="200" src="https://2.bp.blogspot.com/-OIbpimI61i4/V9loFpCEXpI/AAAAAAAAZBI/r9gk3Y-Tl4wmMgtmpuMW2JUXiIO9DcDeQCK4B/s200/estados%2Bnacionais%2B12345.jpg" width="147" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<div style="direction: ltr; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0.38in; margin-top: 6.72pt; text-align: center; text-indent: -0.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">Formação do Estado espanhol</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Invasão </span><span style="font-family: "arial";">moura
- </span><span style="font-family: "arial";">Califado
de Córdoba </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">A região norte ficou sob controle dos
reinos cristãos de Leão, Castela, Navarra, Aragão e o Condado de Barcelona. </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Guerra da Reconquista (séc. XI ao XV)</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Em 1469, a presença muçulmana estava
restrita ao Reino Mouro de Granada </span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 6.72pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">Casamento de Isabel de Castela e Fernando
de Aragão (1469)</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">•Morte de D. Henrique (1474) <br />•Criação de um exército permanente <br />•Conversão de judeus – Cristãos Novos - que representavam uma ameaça ao Estado em formação <br />•Reis Católicos - uniram-se a Igreja contra os mouros e os judeus apoiando a difusão da inquisição. <br />•A expulsão dos mouros do Reino de Granada ocorreu em 1492. O território é anexado e o Estado espanhol se consolida</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold; text-indent: -0.38in;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold; text-indent: -0.38in;">Absolutismo Monárquico</span></div>
<div>
<div style="direction: ltr; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0.38in; margin-top: 7.68pt; text-indent: -0.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; mso-special-format: bullet;">•</span><span style="font-family: "arial";">A </span><span style="font-family: "arial";">principal característica do
Absolutismo é a máxima concentração de poderes nas mãos dos reis. </span><span style="font-family: "arial";">Os </span><span style="font-family: "arial";">Estados
em consolidação deveriam ser guiados por homens com amplos poderes, capazes de
manter o controle sob uma sociedade em transformação e promover o progresso.</span></div>
<div style="direction: ltr; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0.38in; margin-top: 7.68pt; text-indent: -0.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="301" src="https://1.bp.blogspot.com/-wup5kB1e0tk/V9low0raQKI/AAAAAAAAZBQ/eGhC126HXpoJqQjIUtMoL9wjS9nPnl2bACK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B11138.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="300" src="https://2.bp.blogspot.com/-GbnDip3b7Yw/V9lo-HxmCgI/AAAAAAAAZBY/OiqfroF9uVc8OrH97-B8QjU6RcwdRix9gCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B111389.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">Interesses das forças aliadas no
fortalecimento<br />
do poder </span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">real</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1.Reprimir as revoltas camponesas contra a nobreza feudal, proteger a propriedade das terras e os privilégios da nobreza <br />2.Melhorar as estradas e a segurança pública <br />3.Uniformizar as moedas <br />4.Padronizar pesos e medidas <br />5. Criar leis e procedimentos jurídicos de âmbito nacional <br />6.Desenvolvimento do comércio</span><br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">Meios para garantir o controle
político da monarquia</span></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;"><br /></span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">1 -
Burocracia administrativa </span><u><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;"><br />
</span></u><span style="font-family: "arial";">um
corpo de funcionários que, cumprindo
ordens do rei, desempenhavam as tarefas
de administração pública.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
</div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">2 - </span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">F</span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">orça
militar</span><u><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;"><br />
</span></u><span style="font-family: "arial";">forças
armadas ( exército, marinha, polícia) permanentes, para assegurar a ordem
pública e a autoridade do governo.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
</div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">3 - </span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">L</span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">eis
e justiça unificadas</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial";">Legislações nacionais e uma justiça pública atuante no território do
estado.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
</div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">4 - </span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">S</span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">istema
</span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">tributário
</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial";">S</span><span style="font-family: "arial";">istema </span><span style="font-family: "arial";">de tributos ( impostos, taxas etc.) Regulares e obrigatórios, para
sustentar as despesas do governo e patrocinar a administração pública.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
</div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">5 - </span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">I</span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">dioma
</span><span style="font-family: "arial"; font-weight: bold;">nacional
</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0in; margin-top: 0pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial";">Língua oficial do estado, que
transmitia as origens, as tradições e os costumes da nação e valorizava a
cultura de cada povo, para se criar o sentido de identificação entre os membros
da sociedade.</span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="301" src="https://3.bp.blogspot.com/-dSRfzgvePwE/V9lppl61QtI/AAAAAAAAZBg/kfGTWo8rNtM8f6ExGmWxYh1hsa6cLiXuQCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B11138976.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-4IBwKzm5j4U/V9lp2vTXwPI/AAAAAAAAZBo/6XkyqOgr9WIUbiNuy9QwiN1QbxUJJF5tACK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B1113897656.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" height="301" src="https://4.bp.blogspot.com/-ze2_julED5U/V9lqFqhOVTI/AAAAAAAAZBw/H3kJJwB1TDsQ3GbKPRmBMViOY_e-0GkdwCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B23.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: bold; text-align: left; text-indent: -0.38in;">Processo
de fortalecimento do poder </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: bold; text-align: left; text-indent: -0.38in;">real</span></div>
<div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">•Aliança do rei com a burguesia: troca de
interesses - dinheiro para montar exército profissional ( poder político e
militar do rei ) em troca de proteção e facilidades ( segurança nas estradas,
unificação de moeda...)</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">•Cobrança de impostos: impostos reais –
fim dos pedágios, criação de moeda única, funcionários reais.</span></div>
<div style="direction: ltr; language: pt-BR; margin-bottom: 0pt; margin-left: .38in; margin-top: 7.68pt; mso-line-break-override: none; punctuation-wrap: hanging; text-align: left; text-indent: -.38in; unicode-bidi: embed; word-break: normal;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-xHR6Z5Z8mW0/V9lqhyIak9I/AAAAAAAAZB4/zWaUyykXNg4HqH21egtz8F7sGpGGl-kigCK4B/s400/estados%2Bnacionais%2B234.jpg" /></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-50675589662647835482009-11-01T02:13:00.003-02:002016-09-11T09:33:47.361-03:00A Reforma e Contra Reforma<a href="http://4.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0MdIWcBHI/AAAAAAAAAaE/ZPudjoq5ut8/s1600-h/Reforma.jpg"><img alt="" border="0" height="170" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398985222884426866" src="https://4.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0MdIWcBHI/AAAAAAAAAaE/ZPudjoq5ut8/s200/Reforma.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px;" width="200" /></a><strong>Fatores que impulsionaram o movimento da Reforma</strong><br />
<br />
No início do século XVI, a mudança na mentalidade das sociedades européias repercutiu também no campo religioso. A Igreja, tão onipotente na Europa medieval, foi duramente criticada.<br />
A instituição católica estava em descompasso com as transformações de seu tempo.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
Por exemplo, condenava o luxo excessivo e a usura.<br />
Além disso, uma série de questões propriamente religiosas colocavam a Igreja como alvo da crítica da sociedade: a corrupção do alto clero, a ignorância religiosa dos padres comuns e os novos estudos teológicos.<br />
As graves críticas a Igreja já não permitiam apenas consertar internamente a casa. As insatisfações acumulram-se de tal maneira que desencadearam um movimento de ruptura na unidade cristã: a Reforma Protestante.<br />
Assim, a Reforma foi motivada por um complexo de causa que ultrapassaram os limites da mera contestação religiosa. Vejamos detalhadamente algumas dessas causas.<br />
<br />
<strong>Novas interpretações da Bíblia</strong><br />
<br />
Com a difusão da imprensa, aumentou o número de exemplares da Bíblia disponíveis aos estudiosos, e um clima de reflexão crítica e de inquietação espiritual espalhou-se entre os cristãos europeus. Surgia, assim, uma nova vontade individual de entender as verdades divinas, sem a intermediação dos padres.<br />
Desse novo espírito de interiorização da religião, que levou ao livre exame das Escrituras, nasceram diferentes interpretações da doutrina cristã. Nesse sentido, podemos citar, por exemplo, uma corrente religiosa que, apoiada na obra de Santo Agostinho, afirmava que a salvação do homem seria alcançada somente pela fé. Essas idéias opunham0se à posição oficial da Igreja, baseada em Santo Tomás de Aquino, pela qual a salvação do homem era alcançada pela fé e pelas boas obras.<br />
<br />
<strong>Corrupção do Clero</strong><br />
Analisando o comportamento do clero, diversos cristãos passaram a condenar energicamente os abusos e as corrupções. O alto clero de Roma estimulava negócios envolvendo religião, como, por exemplo, a simonia (venda de objetos sagrados) tais como espinhos falsos, que coroaram a fronte de Cristo, panos que teriam embebido o sangue de seu rosto, objetos pessoais dos santos, etc.<br />
Além do comércio de relíquias sagradas, a Igreja passou a vender indulgências (o perdão dos pecados). Mediante certo pagamento destinado a financiar obras da Igreja, os fiéis poderiam "comprar" a sua salvação.<br />
No plano moral, inúmeros membros da Igreja também eram objeto de críticas. Multiplicavam-se os casos de padres envolvidos em escândalos amorosos, de monges bêbados e de bispos que vendiam os sacramentos, acumulando riquezas pessoais.<br />
Esse mau comportamento do clero representava sério problema ético-religioso, pois a Igreja dizia que os sacerdotes eram os intermediários entre os homens e Deus.<br />
<br />
<strong>Nova ética religiosa</strong><br />
<br />
A Igreja católica, durante o período medieval, condenava o lucro excessivo (a usura) e defendia o preço justo. Essa moral econômica entrava em choque com a ganância da burguesia. Grande número de comerciantes não se sentia à vontade para tirar o o lucro máximo nos negócios, pois temiam ir para o inferno.<br />
Os defensores dos grandes lucros econômicos necessitavam de uma nova ética religiosa, adequada ao espírito capitalista comercial. Essa necessidade da burguesia foi atendida, em grande parte, pela ética protestante, que surgiu com a Reforma.<br />
<br />
<strong>Sentimento nacionalista </strong><br />
<br />
Com o fortalecimento das monarquias nacionais, os reis passaram a encara a Igreja, que tinha sede em Roma e utilizava o latim, como entidade estrangeira que interferia em seus países. A Igreja, por seu lado, insistia em se apresentar como instituição universal que unia o mundo cristão.<br />
Essa noção de universalidade, entretanto, perdia força à medida que crescia o sentimento nacionalista. Cada Estado, com sua língua, seu povo e suas tradições, estava mais interessado em afirmar as diferenças do que as semelhanças em relação a outros Estados. A Reforma Protestante correspondeu a esses interesses nacionalistas. A doutrina cristã dos reformadores, por exemplo, foi divulgada na língua nacional de cada país e não tem latim, o idioma oficial da Igreja católica.<br />
<br />
<strong><a href="http://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0MR7PQXNI/AAAAAAAAAZ8/JJSpUkGxsrM/s1600-h/contrareforma.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398985030386080978" src="https://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0MR7PQXNI/AAAAAAAAAZ8/JJSpUkGxsrM/s320/contrareforma.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 320px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 247px;" /></a>Contra-Reforma<br /><br />A Reação católica contra o avanço protestante</strong><br />
Diante dos movimentos protestantes, a reação inicial e imediata da Igreja católica foi punir os rebeldes, na esperança de que as idéias reformistas não se propagassem e o mundo cristão recuperasse a unidade perdida. Essa tática, entretanto, não obteve bons resultados. O movimento protestante avançou pela Europa, conquistando crescente número de seguidores.<br />
Diante disso, ganhou força um amplo movimento de moralização do clero e de reorganização das estruturas administrativas da Igreja católica, que ficou conhecido como Reforma Católica ou Contra-Reforma. Seus principais líderes foram os papas Paulo III (1534-1549), Paulo IV (1555-1559), Pio V (1566-1572) e Xisto V (1585-1590)<br />
Um conjunto de medidas forma adotadas pelos líders da Contra-Reforma, tendo em vista deter o avanço do protestantismo. Entre essas medidas, destacam-se a aprovação da ordem dos jesuítas, a convocação do Concílio de Trento e o restabelecimento da Inquisição.<br />
<br />
<strong>Ordem dos Jesuítas</strong><br />
<br />
No ano de 1540, o papa Paulo III aprovou a criação da ordem dos jesuítas ou Companhia de Jesus, fundada pelo militar espanhol Inácio de Loyola, em 1534.<br />
Inspirando-se na estrutura militar, os jesuítas consideravam-se os "soldados da Igreja", cuja missão era combater a expansão do protestantismo. O combate deveria ser travado com as armas do espírito, e para isso Inácio de Loyola escreveu um livro básico, Os Exércitos Espirituais, propondo a conversão das pessoas ao catolicismo, mediante técnicas de contemplação.<br />
A criação de escolas religiosas também foi um dos instrumentos da estratégia dos jesuítas. Outra arma utilizada foi a catequese dos não-cristãos, com os jesuítas empenhando-se em converter ao catolicismo os povos dos continentes recém-descobertos. O Objetivo era expandir o domínio católico para os demais continentes.<br />
<br />
<strong>Concílio de Trento</strong><br />
No ano de 1545, o papa Paulo III convocou um concílio (reunião de bispos), cujas primeiras reuniões foram realizadas na cidade de Trento, na Itália. Ao final de longos anos de trabalho, terminados em 1563, o concílio apresentou um conjunto de decisões destinadas a garantir a unidade da fé católica e a disciplina eclesiástica.<br />
Reagindo às idéias protestantes, o Concílio de Trento reafirmou diversos pontos da doutrina católica, como por exemplo:<br />
<br />
I. a salvação humana: depende da fé e das boas obras humanas. Rejeita-se, portanto a doutrina da predestinação;<br />
II. a fonte da fé: o dogma religioso tem como fonte a Bíblia (cabendo à Igreja dar-lhe a interpretação correta) e a tradição religiosa (conservada e transmitida pela igreja). O papa reafirmava sua posição de sucessor de Pedro, a quem Jesus Cristo confiou a construção de sua Igreja;<br />
III. a missa e a presença de Cristo: a Igreja reafirmou que n ato da eucaristia ocorria a presença de Jesus no Pão e no Vinho. Essa presença real de Cristo era rejeitada pelos protestantes.<br />
<br />
O Concílio de Trento determinou, ainda, a elaboração de um catecismo com os pontos fundamentais da doutrina católica, a criação de seminários para a formação dos sacerdotes e manutenção dos celibatos sacerdotal.<br />
No ano de 1231, a Igreja católica havia criado os tribunais da Inquisição, que, com o tempo, reduziram suas atividades em diversos países. Entretanto, com o avanço do protestantismo, a Igreja reativou, em meados do século XVI, a Inquisição. Esta passou a se encarregar, por exemplo, de organizar uma lista de livros proibidos aos católicos, o Index librorum prohibitorum. Uma das primeiras relações de livros proibidos foi publicada em 1564.Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-89959259910702153662009-11-01T02:03:00.003-02:002016-09-11T09:34:14.861-03:00A conquista da América pelos Europeus<a href="http://4.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0JThdm0sI/AAAAAAAAAZ0/IAfFWfZgvyI/s1600-h/Relacoes%2520-%2520CANAL%2520DO%2520EDUCADOR.jpg"><img alt="" border="0" height="158" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398981759291806402" src="https://4.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0JThdm0sI/AAAAAAAAAZ0/IAfFWfZgvyI/s200/Relacoes%2520-%2520CANAL%2520DO%2520EDUCADOR.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px;" width="200" /></a>A conquista da América Quando falamos em conquista estamos falando em dominação, em poder do superior para o inferior, e é isto mesmo que aconteceu com os povos da América no século XV pelos europeus, ou seja, a Coroa Portuguesa e a Coroa Espanhola no sistema mercantilista onde a acumulação de capital seria pela balança favorável de riquezas pertencidas ao seu território.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
Quem saiu na frente nesta empreitada foi à Espanha com Cristóvão Colombo que foi no rumo Oeste para chegar às Índias, mas só que chegou à cidade de São Domingos pensando que tivesse chegado às Índias chamou todos os habitantes de índios. Só que o grande objetivo de Portugal e a Espanha eram obter riquezas (lucros) para seus Estados Nacionais em formação. Os espanhóis chegando à América Central mataram grandes civilizações culturais como os maias, os incas e os astecas. Como estes povos eram muito religiosos acreditavam nas suas lendas, por exemplo, que um dia iria descer dos céus o deus sentado no viado e bem no tempo que os povos astecas estavam esperando apareceu o conquistador Cortez que foi interpretado com um deus, então a profecia estava sendo concretizada e a conquista se tornou verdade. Estes povos, os maias, os astecas e os incas lutaram até a morte mesmo tendo armas menos sofisticadas e muitos morreram pelas doenças trazidas pelos europeus com sarampo, gripe e outras epidemias. A Espanha obteve riquezas com estes povos, mas só que lutou bastante. Já Portugal com a mesma idéia de conquistar às Índias pela África demorou mais a obter riquezas. Portugal lutou com povos menos guerreiros então não se desgastou tanto na luta pela conquista como a Espanha que lutava com povos de grandes civilizações americanas. O rei de Portugal primeiramente pensou em conquistas feitorias na África e o seu filho o infante D. Henrique, que foi na expedição pelas terras africanas, buscou conhecimentos marítimos e trouxe para Portugal e fundou a 1ª escola marítima a chamada “Escola de Sagres”. Isto aprimorou os conhecimentos portugueses sobre o mar e invenções como a bússola, a caravela e outros foram instrumentos de grande valia na conquista da América pelos portugueses. Os reis de Portugal investiram na frota de Pedro Álvares Cabral, pois ele encantado pelas histórias de Marco Pólo que contava em seus livros sobre a riqueza do Oriente, queria chegar às Índias contornando o sul da África, mas só que quando a expedição foi se afastando cada vez mais da África e se aproximando da costa do Bahia, mais especificamente em Porto Seguro. Portugal, no primeiro momento, não ligou muito para estas terras porque não obteria lucro fácil. O lucro adveio do pau-brasil que era um tipo de tintura para roupas. Como o comércio com o Oriente estava ficando com alto custo e muitos corsários europeus se aproximavam do Brasil e com medo de perder território a Coroa Portuguesa preferia investir no Brasil e a idéia foi o sistema de plantation que eram grandes áreas de plantação e a mão – de- obra seria escrava e assim estariam implantadas as colônias de exploração no Brasil. Bem diferente da América do Norte que foi uma colônia de povoamento e produzia mais produtos com a mão-de-obra livre.Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com55tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-1397440138999307832009-11-01T01:52:00.004-02:002016-09-11T09:34:40.629-03:00A expansão marítimo-comercial Européia<a href="http://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0G8x9KSQI/AAAAAAAAAZs/GhHQbf16Fyw/s1600-h/navegacoes_descobrimento.jpg"><img alt="" border="0" height="104" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398979169558874370" src="https://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0G8x9KSQI/AAAAAAAAAZs/GhHQbf16Fyw/s200/navegacoes_descobrimento.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px;" width="200" /></a> A expansão marítima européia, processo histórico ocorrido entre os séculos XV e XVII, contribuiu para que a Europa superasse a crise dos séculos XIV e XV.<br />
<br />
Através das Grandes Navegações há uma expansão das atividades comerciais, contribuindo para o processo de acumulação de capitais na Europa.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
O contato comercial entre todas as partes do mundo (Europa, Ásia, África e América ) torna possível uma história em escala mundial, favorecendo uma ampliação dos conhecimento geográficos e o contato entre culturas diferentes.<br />
<br />
<strong>Fatores para a Expansão Marítima</strong><br />
A expansão marítima teve um nítido caráter comercial, daí definir este processo como uma empresa comercial de navegação, ou como grandes empreendimentos marítimos. Para o sucesso desta atividade comercial o fator essencial foi a formação do Estado Nacional.<br />
<br />
Formação do Estado Nacional e a centralização política-as Grandes Navegações só foram possíveis com a centralização do poder político, pois fazia-se necessário uma complexa estrutura material de navios, armas, homens, recursos financeiros.<br />
A aliança rei-burguesia possibilitou o alcance destes objetivos tornando viável a expansão marítima.<br />
<br />
Avanços técnicos na arte náutica-o aprimoramento dos conhecimentos geográficos, graças ao desenvolvimento da cartografia; o desenvolvimento de instrumentos náuticos-bússola, astrolábio, sextante - e a construção de embarcações capazes de realizar viagens a longa distância, como as naus e as caravelas.<br />
<br />
Interesses econômicos- a necessidade de ampliar a produção de alimentos, em virtude da retomada do crescimento demográfico; a necessidade de metais preciosos para suprir a escassez de moedas; romper o monopólio exercido pelas cidades italianas no Mediterrâneo que contribuía para o encarecimento das mercadorias vindas do Oriente; tomada de Constantinopla, pelo turcos otomanos, encarecendo ainda mais os produtos do Oriente.<br />
<br />
Sociais-o enfraquecimento da nobreza feudal e o fortalecimento da burguesia mercantil.<br />
Religiosos-a possibilidade de conversão dos pagãos ao cristianismo mediante a ação missionária da Igreja Católica.<br />
<br />
<strong>Expansão marítima portuguesa</strong>Portugal foi a primeira nação a realizar a expansão marítima. Além da posição geográfica, de uma situação de paz interna e da presença de uma forte burguesia mercantil; o pioneirismo português é explicado pela sua centralização política que, como vimos, era condição primordial para as Grandes Navegações.<br />
<br />
A formação do Estado Nacional português está relacionada à Guerra de Reconquista - luta entre cristãos e muçulmanos na península Ibérica.<br />
A primeira dinastia portuguesa foi a Dinastia de Borgonha ( a partir de 1143 ) caracterizada pelo processo de expansão territorial interna.<br />
<br />
Entre os anos de 1383 e 1385 o Reino de Portugal conhece um movimento político denominado Revolução de Avis -movimento que realiza a centralização do poder político: aliança entre a burguesia mercantil lusitana com o mestre da Ordem de Avis, D. João. A Dinastia de Avis é caracterizada pela expansão externa de Portugal: a expansão marítima.<br />
<br />
<strong>Etapas da expansão</strong><br />
A expansão marítima portuguesa interessava à Monarquia, que buscava seu fortalecimento; à nobreza, interessada em conquista de terras; à Igreja Católica e a possibilidade de cristianizar outros povos e a burguesia mercantil, desejosa de ampliar seus lucros.<br />
<br />
A seguir, as principais etapas da expansão de Portugal:<br />
1415 -tomada de Ceuta, importante entreposto comercial no norte da África;<br />
1420 -ocupação das ilhas da Madeira e Açores no Atlântico;<br />
1434 -chegada ao Cabo Bojador;<br />
1445 -chegada ao Cabo Verde;<br />
1487 -Bartolomeu Dias e a transposição do Cabo das Tormentas;<br />
1498 -Vasco da Gama atinge as Índias ( Calicute );<br />
1499 -viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.<br />
<br />
Expansão marítima espanhola<br />
A Espanha será um Estado Nacional somente em 1469, com o casamento de Isabel de Castela e Fernando de Aragão. Dois importantes reinos cristãos que enfrentaram os mouros na Guerra de Reconquista.<br />
No ano de 1492 o último reduto mouro -Granada -foi conquistado pelos cristãos; neste mesmo ano, Cristovão Colombo ofereceu seus serviços aos reis da Espanha.<br />
Colombo acreditava que, navegando para oeste, atingiria o Oriente. O navegante recebeu três navios e, sem saber chegou a um novo continente: a América.<br />
<br />
A seguir a principais etapas da expansão espanhola:<br />
1492 - chegada de Colombo a um novo continente, a América;<br />
1504 -Américo Vespúcio afirma que a terra descoberta por Colombo era um novo continente;<br />
1519 a 1522 - Fernão de Magalhães realizou a primeira viagem de circunavegação do globo.<br />
<br />
<strong>As rivalidades Ibérica</strong><br />
Portugal e Espanha, buscando evitar conflitos sobre os territórios descobertos ou a descobrir, resolveram assinar um acordo -proposto pelo papa Alexandre VI - em 1493: um meridiano passando 100 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde, dividindo as terras entre Portugal e Espanha. Portugal não aceitou o acordo e no ano de 1494 foi assinado o Tratado de Tordesilhas.<br />
O tratado de Tordesilhas não foi reconhecido pelas demais nações européias.<br />
<br />
<strong>Navegações Tardias<br />Inglaterra, França e Holanda.</strong><br />
O atraso na centralização política justifica o atraso destas nações na expansão marítima:<br />
A Inglaterra e França envolveram-se na Guerra dos Cem Anos(1337-1453) e, após este longo conflito, a inglaterra passa por uma guerra civil - a Guerra das Duas Rosas ( 1455-1485 ); já a França, no final do conflito com a Inglaterra enfrenta um período de lutas no reinado de Luís XI (1461-1483).<br />
<br />
Somente após estes conflitos internos é que ingleses, durante o reinado de Elizabeth I (1558-1603 ); e franceses, durante o reinado de Francisco I iniciaram a expansão marítima.<br />
A Holanda tem seu processo de centralização política atrasado por ser um feudo espanhol. Somente com o enfraquecimento da Espanha e com o processo de sua independência é que os holandeses iniciarão a expansão marítima.<br />
<br />
<strong>CONSEQÜÊNCIAS</strong><br />
As Grandes navegações contribuíram para uma radical transformação da visão da história da humanidade. Houve uma ampliação do conhecimento humano sobre a geografia da Terra e uma verdadeira Revolução Comercial, a partir da unificação dos mercados europeus, asiáticos, africanos e americanos.<br />
<br />
<strong>A seguir algumas das principais mudanças:</strong><br />
A decadência das cidades italianas; a mudança do eixo econômico do mar Mediterrâneo para o oceano Atlântico; a formação do Sistema Colonial; enorme afluxo de metais para a Europa proveniente da América; o retorno do escravismo em moldes capitalistas; o euro-centrismo, ou a hegemonia européia sobre o mundo; e o processo de acumulação primitiva de capitais resultado na organização da formação social do capitalismo.Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com53tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-13232208127476755662009-11-01T01:44:00.002-02:002016-09-11T09:36:20.712-03:00América Pré-Colombiana<a href="http://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0EXN7BleI/AAAAAAAAAZk/HOPzvb9DgP0/s1600-h/america-pre-colombiana.jpg"><img alt="" border="0" height="149" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398976325207823842" src="https://1.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Su0EXN7BleI/AAAAAAAAAZk/HOPzvb9DgP0/s200/america-pre-colombiana.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px;" width="200" /></a>Antes da chegada dos europeus ao continente americano, milhões de indivíduos já habitavam a América. Para se ter uma idéia, estima-se que havia cerca de 88 milhões de ameríndios vivendo no continente. Além disso, esses povos eram organizados em tribos ou até mesmo em sociedades relativamente complexas, como no caso dos astecas, incas e maias, os quais possuíam significativa organização social, política e econômica.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
<strong>Astecas</strong><br />
<br />
Os astecas habitaram a região da atual Cidade do México, entre os séculos XIV e XVI. Organizados a partir de uma teocracia, isto é, a crença de que o imperador era uma espécie de deus, esses povos tinham uma divisão social altamente hierarquizada. As camadas mais baixas, formadas por camponeses, principalmente, além de pagarem altos impostos ao imperador, eram obrigadas a lhe prestar serviço em grandes obras de interesse público.<br />
<br />
A economia dos astecas era baseada na agricultura, principalmente na plantação de milho, pimenta, tomate e cacau. Politeístas, eram fortemente influenciados pela região. Um exemplo disso é a realização de sacrifícios humanos com o fim de agradar aos deuses.<br />
<br />
<strong>Incas</strong><br />
<br />
O império inca se localizava na região atual do Peru, Bolívia, Chile e Equador. Esses povos tinham uma economia baseada na agricultura e eram detentores de um razoável sistema de estradas. Sua sociedade era hierarquizada e bastante rígida, além disso, não havia propriedade privada, tudo pertencia ao Estado, na figura divina do imperador.<br />
<br />
Os incas tinham significativo conhecimento da arquitetura. Um exemplo disso é a cidade de Machu Picchu, a qual revelou muito bem toda a eficiente infra-estrutura desta sociedade. Esses povos acreditavam no deus Sol (Inti), contudo também consideravam alguns animais como sagrados.<br />
<br />
<strong>Maias</strong><br />
<br />
Os maias habitaram uma região formada pelos atuais territórios da Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (sul do México). Em razão da utilização de uma escrita hieroglífica, a civilização maia é aquela que proporciona as maiores dificuldades de estudo pelos historiadores.<br />
<br />
Tais povos tinham uma sociedade rígida e hierarquizada, onde as camadas mais baixas tinham que pagar altos impostos para o imperador, considerado divino. Sua economia era baseada na agricultura, principalmente no cultivo do milho, alimento que era visto com algo sagrado.Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-45916905685507538542009-10-28T17:53:00.000-02:002016-09-11T09:36:44.583-03:00Técnicas para estudar História<span style="color: black;">1) Faça resumos inteligentes: quando estudar um determinado tema (Revolução Francesa, Feudalismo, Renascimento, etc), focalize sua atenção nas causas e conseqüências de cada evento histórico. Quem lucrou? Quem perdeu? Como foi o processo, quais foram as ocorrências historicamente relevantes e que podem ser exploradas no vestibular?</span><br />
<a name='more'></a><span style="color: black;"><br />2) Siga o dinheiro: ao longo dos tempos, sempre houve um pequeno grupo social que predominava e quase sempre se dava bem. Mas, não raro, a bonança durava no máximo alguns séculos; depois surgia uma nova classe social que ascendia e tomava o poder, por bem ou por mal. Algumas vezes, essa transição era relativamente lenta, tranqüila e negociada; em outras, foi violenta, gerou revoluções traumáticas e sanguinárias.<br /><br />Para verdadeiramente entender os processos históricos, siga o dinheiro. Analise quem eram os detentores do poder econômico, pois os fenômenos políticos, militares e sociais geralmente escondem fortes interesses monetários. Uma classe com poder econômico raramente admitia ficar de fora das altas esferas políticas e sociais. Mais cedo ou mais tarde, os detentores do dinheiro acabavam por tomar o poder ou por influenciá-lo fortemente.<br /><br />3) Pense o pior dos chamados "vultos históricos", pois aí você terá um quadro realista do que aconteceu numa determinada época. A natureza básica do ser humana é essecialmente mesquinha e egoísta. Raras foram as manifestações de altruísmo e humanidade, infelizmente.<br /><br />Os eventos "ganha-perde" foram muito mais numerosos do que os "ganha-ganha". A predação e o parasitismo predominaram sobre a cooperação e a competição leal. Nossas vidas devem ser norteadas pelo sagrado princípio do "ganha-ganha", mas infelizmente sempre existiram e existirão predadores, parasitas e criminosos em geral a esgarçar o tecido social.<br /><br />Você notará, em seus estudos, que muitos buscaram prestígio, fama, grana, poder, etc, de modo maquiavélico, brutal e até mesmo doentio, esquecendo-se de priorizar o que realmente importa: a própria saúde e uma vida digna, ética, correta.<br /><br />Um exemplo clássico dessa miopia é o do frio e cruel Stálin, que perseguiu e mandou eliminar milhões de pessoas inocentes. Tornou-se tão odiado e temido que, em 1953, ficou sofrendo durante dias como um cachorro, sem qualquer assistência médica, até finalmente falecer. Será que, em seu desvario e egoísmo, ele achava que era imortal, que nunca ficaria doente?<br /><br />Outro triste exemplo é o de Alexandre, o Grande, que não era tão grande assim. Belicoso e autoritário, preferia guerrear/conquistar a negociar a paz. Aparentemente, gostava de lutar, talvez gostasse da adrenalina dos campos de batalha... O fato é que ficou guerreando durante doze longos anos até que foi quase mortalmente ferido no vale do rio Indo quando tentou conquistar a Índia, sem sucesso.<br /><br />Morreu jovem, com apenas trinta e três anos de idade. Hábil estrategista militar, era, contudo, imaturo em diversos aspectos, principalmente na política. Falhou na consolidação não-violenta de suas conquistas. Nem sempre soube negociar e descuidou do mais importante: sua própria existência. Consta que um de seus generais, velho e experiente, proferiu o seguinte em seu discurso póstumo: "Pobre Alexandre! Ganhaste um vasto e rico império, mas perdeste a maior das conquistas: sua própria vida..."</span>Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-1992693684748450432009-10-27T23:01:00.005-02:002016-09-11T09:37:13.428-03:00Renascimento<a href="http://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/SueZkbyomEI/AAAAAAAAAZc/JA1hBJPGX-o/s1600-h/vitruviano-full.jpg"><img alt="" border="0" height="200" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397451529641302082" src="https://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/SueZkbyomEI/AAAAAAAAAZc/JA1hBJPGX-o/s200/vitruviano-full.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px;" width="200" /></a><span style="color: black;"><strong>Introdução</strong><br /><br />Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.<br /><br /><strong>Contexto Histórico</strong></span><br />
<a name='more'></a><span style="color: black;"><br />As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.<br /><br />Os governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.<br /><br />Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.<br /><br /><strong>Características Principais:</strong><br />- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;<br /><br />- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;<br /><br />- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);<br /><br />- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.<br /><br />Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas, começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França e Países Baixos.<br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/SueZT_gaeaI/AAAAAAAAAZU/MqiZRrUb2wQ/s1600-h/monalisa.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397451247170779554" src="https://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/SueZT_gaeaI/AAAAAAAAAZU/MqiZRrUb2wQ/s320/monalisa.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 149px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 96px;" /></a><br /><br /><span style="color: #ff6600;">Monalisa de Leonardo da Vinci: uma das obras de arte mais conhecidas do Renascimento</span><br /><br /><br /></span><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<span style="color: black;"><strong>Principais representantes do Renascimento Italiano e suas principais obras:</strong><br />- Giotto di Bondone (1266-1337) - pintor e arquiteto italiano. Um dos percursores do Renascimento. Obras principais: O Beijo de Judas, A Lamentação e Julgamento Final.<br /><br />- Michelangelo Buonarroti (1475-1564)- destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina (Juízo Final é a mais conhecida).<br /><br />- Rafael Sanzio (1483-1520) - pintou várias madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).<br /><br />- Leonardo da Vinci (1452-1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.<br /><br />- Sandro Botticelli - (1445-1510)- pintor italiano, abordou temas mitológicos e religiosos. Obras principais: O nascimento de Vênus e Primavera.<br /><br /><strong>Renascimento Científico</strong><br />Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de astronomia do polonês Nicolau Copérnico. Este defendeu a revolucionária idéia do heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol estava no centro do sistema solar). Copérnico também estudou os movimentos das estrelas.<br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/SueZG9z_ztI/AAAAAAAAAZM/W0vWJeiXZRw/s1600-h/galileu.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397451023377747666" src="https://4.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/SueZG9z_ztI/AAAAAAAAAZM/W0vWJeiXZRw/s320/galileu.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 113px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 91px;" /></a></span><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<span style="color: black;"><span style="color: #ff6600;">Galileu Galilei: um dos principais representantes do Renascimento Científico</span><br /><br /></span><br />
<span style="color: black;"><br /></span><span style="color: black;"></span><span style="color: black;">Nesta mesma área, o italiano Galileu Galilei desenvolveu instrumentos ópticos, além de construir telescópios para aprimorar o estudo celeste. Este cientista também defendeu a idéia de que a Terra girava em torno do Sol. Este motivo fez com que Galilei fosse perseguido, preso e condenado pela Inquisição da Igreja Católica, que considerava esta idéia como sendo uma heresia. Galileu teve que desmentir suas idéias para fugir da fogueira.</span>Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-44950004517775766092009-10-27T21:14:00.002-02:002016-09-11T09:37:42.018-03:00Reinos Africanos<a href="http://2.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Sud_EsCSY3I/AAAAAAAAAZE/JN0ftKmYgyU/s1600-h/africa_mapa%5B1%5D.jpg"><img alt="" border="0" height="137" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397422396943786866" src="https://2.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/Sud_EsCSY3I/AAAAAAAAAZE/JN0ftKmYgyU/s200/africa_mapa%5B1%5D.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px;" width="200" /></a> <span style="color: black;">África AntigaA região da África Oriental, dos reinos da Núbia, Etiópia e posteriormente Burundi e Uganda, sofreram grande influência religiosa em seu processo de organização cultural e espacial. Conflitos religiosos entre mulçumanos e cristãos foram decisivos para a nova organização desses reinos, a exemplo do Antigo Egito, que teve que se consolidar como Estado mulçumano entre duas potências cristãs – Bizâncio e Dongola. </span><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="color: black;"><br /></span><br />
<span style="color: black;">O resultado desses conflitos foi à conquista de Dongola em 1323 pelos mulçumanos, e a tomada gradativa do controle da Núbia em 1504, o que daria um golpe de misericórdia nos reinos cristãos da região.Nos casos da Núbia e da Etiópia, além dos conflitos religiosos existentes, o comércio principalmente com o Egito, foi outra atividade que influenciou diretamente, servindo como estímulo para a criação destes Estados. Esta atividade comercial se dava por rotas que cortavam o deserto do Saara, em caravanas puxadas por cavalos, dificultando o percurso e prejudicando conseqüentemente a atividade comercial, uma vez que o camelo domesticado só foi introduzido no Norte africano no século II da era cristã. Só a partir do domínio mulçumano na região é que as atividades comerciais expandiram-se mais para o sul do continente.Portanto, os conflitos religiosos entre mulçumanos e cristãos, além das atividades comerciais exercidas entre esses povos, foram decisivos para a organização espacial dos territórios da África Oriental, fatos que produzem reflexos atuais na cultura e na religiosidade dos Estados africanos atuais.</span><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<strong><span style="color: black;">ANTIGOS IMPÉRIOS AFRICANOS</span></strong><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<span style="color: black;">Na apresentação das grandes civilizações africanas, em 1000 a.C., povos semitas da Arábia emigram para a atual Etiópia. Depois, em 715 a.C. o Rei de Cush, funda no Egito a 25a dinastia. Em 533 a.C. transfere sua capital de Napata para Meroé, onde, cerca de cinqüenta anos depois, já se encontra uma metalurgia do ferro, altamente desenvolvida. Por volta do ano 100 a.C. desabrocha, na Etiópia, o Reino de Axum. O tempo que se passou até a chegada dos árabes à África Ocidental foi, durante muitos séculos, considerado um tempo obscuro, face à absoluta ausência de relatos escritos, que só apareceram nos séculos XVI e XVII, com o “Tarik-Al-Fattah” e o “Tarik-Es-Sudam”, redigidos, respectivamente, por Muhammad Kati e Abderrahman As Saadi, ambos nascidos em Tombuctu. Mas o trabalho de arqueólogos do século XX, aliado aos relatos da tradição oral, conseguiu resgatar boa parte desse passado. O mais antigo desses reinos foi o da Etiópia. Entre os séculos III e VII, a Etiópia teve como vizinhos outros reinos cristãos: o Egito e a Núbia, contudo, com a expansão do islamismo essas duas últimas regiões caíram sob o domínio árabe e a Etiópia persistiu como único grande reino cristão da África. Antes do efetivo início do processo de islamização do continente africano, a África Ocidental vai conhecer um padrão de desenvolvimento bastante alto. E, os antigos Estados de Gana, do Mali, do Songai, do Iorubá e Benin, são excelentes exemplos de pujança das civilizações pré-islâmicas.Império do Gana</span><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<span style="color: black;"><strong>O Antigo Império Gana</strong> </span><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<span style="color: black;">teve seu apogeu entre os anos 700 e 1200 d.C. Acredita-se que o florescimento desse império remonte ao século IV. Fundado por povos berberes, segundo uns, e por outros, por negros mandeus, mandês ou mandingas, do grupo soninkê. O antigo nome desse império era Uagadu, que ocupava uma área tão vasta quanto à da moderna Nigéria e, incluía os territórios que hoje constituem o Mali ocidental e o sudeste da Mauritânia. Kumbi Saleh foi uma das suas últimas capitais. Segundo relatos históricos, o Antigo Império de Gana era tão rico em ouro, que seu imperador, adepto da religião tradicional africana, tal como seus súditos, eram denominados “o senhor de ouro”. Com a concorrência de outras potências no comércio do ouro, o Antigo Império Gana começou a declinar. Até que, por volta de 1076 d.C., em nome de uma fé islâmica ortodoxa, os berberes da dinastia dos almorávidas, vindos do Magrebe, atacam e conquista Kumbi Saleh, capital do Império de Gana.O atual Gana, que antigamente se chamava Costa de Ouro, deve o seu nome moderno ao de um antigo imperío que dominava a África Ocidental durante a Idade Média. O velho Gana ficava a muitos quilómetros mais para norte do actual, entre o deserto do Saara e os rios Níger e Senegal.O Gana foi provavelmente fundado durante os anos 300. Desde essa data até 770 os seus governantes constituíram a dinastia dos Magas, uma família berbere, apesar do povo ser constituído por negros das tribos Soninque. Em 770 os Magas foram derrubados pelos Soninques, e o império expandiu-se grandemente sob o domínio de Kaya Maghan Sisse, que foi rei cerca de 790.Nessa altura o Gana começou a adquirir uma reputação de ser uma terra de ouro. Atingiu o máximo da sua glória durante os anos 900 e atraiu a atenção dos Árabes. Depois de muitos anos de luta, a dinastia dos Almorávidas berberes subiu ao poder, embora não o tenha conservado durante muito tempo. O império entrou em declínio e em 1240 foi destruído pelo povo de Mali.Os soninkés habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que constituíam um grande império. Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga. Viviam da criação de animais, da agricultura e da pesca. Habitavam uma região com grandes reservas de ouro. Extraíam o ouro para trocar por outros produtos com os povos do deserto (bérberes). A região de Gana, tornou-se com o tempo, uma área de intenso comércio. Os habitantes do império deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus parentes e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do comércio que era praticado na região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam nas terras da nobreza.</span><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<strong><span style="color: black;">O Império do Mali</span></strong><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<span style="color: black;">Os fundados do Antigo Mali teriam sido caçadores reunidos em confrarias ligadas pelos mesmos ritos e celebrações da religião tradicional. O fervor com que praticavam a religião de seus ancestrais veio até bem depois do advento do Islã. Conquistando o que restara do Antigo Gana, em 1240, Sundiata Keita, expandiu seu império, que já era oficialmente muçulmano desde o século anterior. E, o Mali se torna legendário, principalmente sob o mansa (rei) Kanku Mussá, que, em 1324, empreendeu a peregrinação a Meca com a intenção evidente de maravilhar os soberanos árabes.O Antigo Império Gana teve seu apogeu entre os anos 700 e 1200 d.C. Acredita-se que o florescimento desse império remonte ao século IV. Fundado por povos berberes, segundo uns, e por outros, por negros mandeus, mandês ou mandingas, do grupo soninkê. O antigo nome desse império era Uagadu, que ocupava uma área tão vasta quanto à da moderna Nigéria e, incluía os territórios que hoje constituem o Mali ocidental e o sudeste da Mauritânia. Kumbi Saleh foi uma das suas últimas capitais. Segundo relatos históricos, o Antigo Império de Gana era tão rico em ouro, que seu imperador, adepto da religião tradicional africana, tal como seus súditos, eram denominados “o senhor de ouro”. Com a concorrência de outras potências no comércio do ouro, o Antigo Império Gana começou a declinar. Até que, por volta de 1076 d.C., em nome de uma fé islâmica ortodoxa, os berberes da dinastia dos almorávidas, vindos do Magrebe, atacam e conquista Kumbi Saleh, capital do Império de Gana.No século XVI chegou a ser o mais importante entreposto comercial do império, mas os mesmos factores que causaram a decadência da «cidade irmã» – o comércio marítimo dos portugueses, a ocupação marroquina e, depois, francesa – acabaram por torná-la num insignificante centro agrícola dotado de magníficos exemplares de arquitectura islâmica.Djenné foi igualmente um importante centro de peregrinação e cultura, atraindo peregrinos e estudantes de toda a África ocidental. Durante muito tempo foi uma verdadeira escola de juristas. Os seus monumentos, entre os quais se destaca uma Grande Mesquita que remonta ao século XIII, recorrem ao mesmo tipo de material e técnicas construtivas que os de Tombuctu. O que dá origem a problemas de conservação muito semelhantes.</span><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<strong><span style="color: black;">Império Songai</span></strong><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<span style="color: black;">A organização do Songai era mais elaborada ainda que a do Mali. O Império Songai teria suas origens num antepassado lendário, o gigante comilão Faran Makan Botê, do clã dos pescadores sorkôs. Por volta de 500 d.C., diz ainda a tradição, que guerreiros berberes, chefiados por Diá Aliamen teriam chegado à curva norte do Níger, tomando o poder dos sorkôs. A partir daí, a dinastia dos Diá reina em Kukya, uma ilha perto do Níger, até 1009, quando o reino se converte oficialmente ao islamismo e transfere a capital para Goa, onde a dinastia reina até 1335. Nesse ano, o povo songai se liberta do Antigo Mali, de quem se tornara vassalo em 1275 e, começa a conquistar as regiões vizinhas.O Império Songhai, também conhecido como o Império Songhay foi um estado pré-colonial africano e grande civilização oriental, em Mali. Do início dos século XV até o final do século 16, Songhai foi um dos maiores impérios africanos da história. Este império tinha o mesmo nome de seu grupo étnico líder, os Songhai. Sua capital era a cidade de Gao, onde uma pequeno estado Songhai já existia desde o século XI. Sua base de poder era sobre a volta do rio Níger nos dias atuais Níger e Burkina Faso. Antes do Império Songhai, a região tinha sido dominada pelo Império Mali, uma das civilizações mais ricas da história do mundo. Mali tornou-se famoso devido à sua imensa riqueza obtida através do comércio com o mundo árabe, e os lendários hajj de Mansa Musa. No início do século XV, o Império do Mali começou a declinar. As disputas pela sucessão enfraqueceram a coroa e muitos afastaram-se. Os Songhai foram um deles, fazendo a cidade proeminente de Gao a sua nova capital.A cidade do Songhai originou-se na região de Dendi, do noroeste de Nigéria e o rio expandido chega gradualmente de Níger, no século VIII. No ano 800, estabeleram uma cidade do mercado florescendo em Gao. Aceitaram o Islão em torno do ano 1000. Por diversos séculos, dominaram os estados adjacentes pequenos, quando foram controlados ao mesmo tempo pelo império poderoso de Mali ao oeste.</span><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<strong><span style="color: black;">Império Kanem-Bornu</span></strong><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<span style="color: black;">Outro grande Estado da África Negra, florescido por essa época, no norte da atual Nigéria, foi Kanem-Bornu, em torno do ano 800 d.C. As cidades-estados haussás, situadas entre o Níger e o Chade que se encontram em uma grande encruzilhada. Constituíram-se por volta do século XII, em redor das vias comerciais que ligavam Trípolis e o Egito à floresta tropical, por um lado, e, por outro lado, o Níger ao alto vale do Nilo pelo Darfur. Os haussás ou a classe dirigente são negros que habitavam muito mais ao norte e a leste do que hoje. Junto com o Mali e o Songai, um dos mais vastos impérios dos grandes séculos africanos foi o Kanem-Bornu. A sua influência, no seu período de maior esplendor, estendia-se da Tripolitânia e do Egito até ao Norte dos Camarões atuais e do Níger ao Nilo. Nas origens do Kanem encontra-se a conjunção dos nômades e dos sedentários.</span><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<span style="color: black;"><strong>Império Iorubá</strong></span><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<span style="color: black;">A sudeste da atual Nigéria constituíra-se o poderoso e dinâmico grupo Ibo. Possuía uma estrutura ultrademocrática que favorecia a iniciativa individual. A unidade sociopolítica era a aldeia. No sudoeste, desenvolveram-se os principados iorubás e aparentados, entre os séculos VI e XI. As suas origens, mergulhadas na mitologia dos deuses e semideuses, não nos fornecem, do ponto de vista cronológico, informações suficientes. O grande passado de todos estes príncipes é Odudua. Seria ele próprio filho de Olodumaré, que para muitos seria o Nimrod de que fala a Bíblia, ou segundo a piedosa tradição islâmica, de Lamurudu, rei de Meca. O seu filho Okanbi, teria tido sete filhos que vieram a ser todos “cabeças coroadas”, a reinar em Owu, Sabé, Popo. Benin, Olé, Ketu e Oyó. Por volta do século XII, Ifé era uma cidade-estado cujo soberano o Oni, era reconhecido como chefe religioso pelas outras cidades iorubás. É que Ifé, fora o lugar a partir de onde as terras se teriam espalhado sobre as águas originais para, segundo a tradição, fazerem nascer o mundo. Os iorubás foram expulsos da antiga Oyó pelos Nupês (Tapas) estabelecendo-se no que é a Oyó de hoje.A partir do século XVI o poder da cidade-Estado de Oyó cresce até unificar toda as cidades-Estado ioruba. O alafin (rei de Oió) exerce a soberania temporal dos iorubas e também começa a questionar a legitimidade de Ifé, deificando Xangô, antigo rei oioano, como divindade principal.No século XVII o Império de Oyó dominará grande parte da Nigéria, incluindo o Reino de Daomé. A civilização dos iorubas alcançou grande prosperidade, notavelmente em relação à vida urbana. Censos iorubas de 1850 revelam 10 cidades com mais de 100 mil habitantes.O Império de Oyo Yoruba (c. 1400 - 1835) foi um império da África Ocidental onde é hoje a Nigéria ocidental. O império foi criado pelos Yoruba, no século XV e cresceu para se tornar um dos maiores estados do Oeste africano encontradas pelos exploradores coloniais. Aumentou a vantagem riqueza adquirida através do comércio e de sua posse de uma poderosa cavalaria. O império de Oyo foi o estado mais importante politicamente na região de meados século XVII ao final do século XVIII, dominando não só outras monarquias Yoruba nos dias atuais Nigéria, República do Benim, e Togo, mas também outras monarquias africanas, sendo a mais notável o reino Fon do Dahomey localizado no que é hoje a República do Benim).Império do BeninFamoso por sua arte, o Benin, situado à sudeste de Ifé, foi fundado, segundo a tradição, também por Oranian, pai de Xangô, sendo então, intimamente aparentado com Oyó e Ifé. A primeira dinastia a reinar teve, segundo mitos, primeiro doze Obas (reis) e terminou por uma revolta, quando se constituiu em reino. Seu apogeu ocorreu no século XIV, com a capital Edo, que perdura até hoje. A cultura nagô, evidenciada nesta pesquisa, tem procedência no grupo dos escravos sudaneses do império iorubá, acima citado, em suas origens.Na verdade a denominação “nagô” foi dada, no Brasil, a língua iorubá que foi, na Bahia, a “língua geral” dos escravos, tendo dominado as línguas faladas pelos escravos de outras nações. O iorubá compreende vários subgrupos e dialetos, entre os quais o Egbá, que inclui o grupo Ketu e Ijexá, das tribos do mesmo nome, cujos rituais foram adotados, principalmente o Ketu, pelos candomblés mais conservadores. Do ewe “anago”, nome dado pelos daomeanos aos povos que falavam o iorubá, tanto na Nigéria como no Daomé (atual Benin), Togo e arredores, e que os franceses chamavam apenas nagô.O reino possuí uma origem mítica: teria sido fundado por Oranian, um ioruba. A sede é a cidade de Ubini.No século XVI é proibido a escravidão masculina, numa política de estímulo demográfico. O oba mantinha o monopólio na produção e circulação do marfim e da Pimenta.O território onde o Benim se localiza era ocupado no período pré-colonial por pequenas monarquias tribais, das quais a mais poderosa foi a do reinado Fon de Daomé. A partir do século XVII, os portugueses estabelecem entrepostos no litoral, conhecido então como Costa dos Escravos. Os negros capturados são vendidos no Brasil e no Caribe. No século XIX, a França, em campanha para abolir o comércio de escravos, entra em guerra com reinos locais. Em 1892, o reinado Fon é subjugado e o país torna-se protetorado francês, com o nome de Daomé. Em 1904 integra-se à África Ocidental Francesa. O domínio colonial encerra-se em 1960, quando Daomé torna-se independente, tendo Hubert Maga como primeiro presidente. A partir de 1963, o país mergulha na instabilidade política,com seis sucessivos golpes militares.Em 1972, um grupo de oficiais subalternos toma o poder e institui um regime esquerdista, liderado pelo major Mathieu Kérékou, que governa até 1990. Kérékou nacionaliza companhias estrangeiras, estatiza empresas privadas de grande porte e cria programas populares de saúde e educação. A doutrina oficial do Estado é o marxismo-leninismo, mas a agricultura e o comércio permanecem em mãos privadas. Em 1975, o país passa a designar-se Benim. O regime político entra em crise na década de 1980, e o governo recorre a empréstimos estrangeiros. Uma onda de protestos, em 1989, leva Kérékou a promover uma abertura política e econômica. Com a instituição do pluripartidarismo, surgem mais de 50 partidos. Nicéphore Soglo, chefe do governo de transição formado em 1990, é eleito presidente em 1991. </span>Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com46tag:blogger.com,1999:blog-3421381649472861571.post-1836857157749608632009-10-02T18:14:00.006-03:002016-09-11T09:55:59.089-03:00Inquisição<img alt="" border="0" height="200" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5388117937942836642" src="https://2.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/SsZwt5L-NaI/AAAAAAAAAYU/H65MfCDXYTs/s200/inquisicao58.jpg" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px;" width="156" /> Inquisição (é um termo que deriva do ato judicial de inquirir, o que se traduz e significa perguntar, averiguar, pesquisar, interrogar etc.) ou Tribunal da Inquisição ou Santa Inquisição (dentre outros nomes) foi um tribunal cristão utilizado para averiguar heresia, feitiçaria, bigamia, sodomia e apostasia.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
O culpado era muitas vezes acusado por causar uma "crise da fé", pestes, terremotos, doenças e miséria social, o acusado era entregue às autoridades do Estado, que o puniriam, as penas variam desde confisco de bens, perda de liberdade, até a pena de morte (muitas vezes na fogueira, método que se tornou famoso, embora existissem outras formas de aplicar a pena de morte).<br />
A Inquisição foi criada inicialmente pela Igreja Católica, sob o nome do latim Inquisitio Haereticæ Pravitatis Sanctum Officium para combater o sincretismo entre alguns grupos religiosos, que praticavam a adoração de plantas e animais e utilizavam mancias. Os tribunais da inquisição não eram permanentes, sendo instalados quando surgia alguma heresia e eram depois desfeitos. Posteriormente tribunais religiosos e outros métodos judiciários de combate à heresia seriam utilizados pelas igrejas protestantes (como por exemplo, na Alemanha e Inglaterra). O delator que apontava o "herege" para a comunidade, muitas vezes garantia sua fé e status perante a sociedade. A caça às bruxas não foi perpetrada pela inquisição, mais sim por Estados e tribunais civis independentes sem reais ligações com a inquisição.<br />
A Inquisição é confundida com "Tribunal do Santo Ofício", porém o segundo é uma entidade que tem por função fazer inquisições. Ao contrário do que é comum pensar, o "tribunal do Santo Ofício" é uma entidade jurídica e não tinha forma de executar penas. O resultado da inquisição, feita a um réu, era entregue ao poder régio. Este tribunal era muito comum na Europa a pedido dos poderes régios, pois queriam evitar condenações por mão popular. Diz Oliveira Marques em «História de Portugal», tomo I, página 393: «(...) A inquisição surge como uma instituição muito complexa, com objetivos ideológicos, econômicos e sociais, consciente e inconscientemente expressos. "A sua atividade, rigor e coerência variavam consoante a época. <br />
<div>
<div>
</div>
<div>
<strong>Origem e histórico</strong></div>
<div>
<br />
A idéia da criação da inquisição surgiu em 1183, quando delegados enviados pelo Papa averiguaram a crença dos cátaros de Albi, no sul de França, cujos praticantes ficaram conhecidos como albigenses, que acreditavam na existência de um deus do Bem e outro do Mal, Cristo seria o deus do bem enviado para salvar as almas humanas, após a morte as almas boas iriam para o céu, enquanto as más iriam praticar metempsicose. Isto foi considerada uma heresia e no ano seguinte no Concílio de Verona, foi criado o Tribunal da Inquisição.<br />
O Papa Gregório IX, em 20 de Abril de 1233, editou duas bulas que marcam o reinício da Inquisição. Nos séculos seguintes, ela julgou, absolveu ou condenou e entregou ao Estado vários de seus inimigos propagadores de heresias. A bula Licet ad capiendos (1233), a qual verdadeiramente marca o início da Inquisição, era dirigida aos dominicanos inquisidores: Onde quer que os ocorra pregar estais facultados, se os pecadores persistem em defender a heresia apesar das advertências, a privá-los para sempre de seus benefícios espirituais e proceder contra eles e todos os outros, sem apelação, solicitando em caso necessário a ajuda das autoridades seculares e vencendo sua oposição, se isto for necessário, por meio de censuras eclesiásticas inapeláveis. A privação de benefícios espirituais era a não administração de sacramentos aos heréticos, que caso houvesse ripostação deveria ser chamada a intervir a autoridade não religiosa (casos de agressão verbal ou física). Se nem assim a pessoa queria arrepender-se era dada, conscientemente, como anátema (reconhecimento oficial da excomunhão): "censuras eclesiásticas inapeláveis".<br />
O uso da tortura era, de fato, bastante restrito[carece de fontes?]e, aos poucos, foi sendo extinto dos processos inquisitoriais. Esta era apenas autorizada quando já houvesse meia-prova, ou quando houvesse testemunhas fidedignas do crime, ou então, quando o sujeito já apresentasse antecedentes como má fama, maus costumes ou tentativas de fuga. E ainda assim, conforme o Concílio de Viena, de 1311, obrigava-se os inquisidores a recorrerem à tortura apenas quando o bispo diocesano, junto de uma comissão julgadora, houvesse aprovado a mesma em cada caso em particular. Também é sabido que a tortura aplicada pela inquisição era, por demais, mais branda que a aplicada pelo poder civil, não permitindo, de forma alguma, amputação de membros (como era comum na época), e não permitindo perigo de morte. Convém explicar que a tortura era um meio incluído no "inquiridio". São mais comuns os casos de endemoninhados ou réus em suspeita mentira.<br />
No entanto, e bem mais tarde, já em pleno século XV, os reis de Castela e Aragão, Isabel e Fernando, solicitam, e obtêm do Papa a autorização para a introdução de uma Inquisição. Tal instituição afigurava-se-lhes necessária para garantir a coesão num país em unificação (foi do casamento destes dois monarcas que resultou a Espanha) e que recentemente conquistara terras aos mouros muçulmanos na Península Ibérica e expulsara alguns dos judeus sefarditas, por forma a obter «unidade» nacional que até ali nunca existira. A ação do Tribunal do Santo Ofício tratou de mais casos depois da conversão de alguns judeus sefarditas e mouros que integravam o novo reino. Alguns judeus sefarditas e mouros foram obrigados a renegar as suas religiões, e aderir o cristianismo, a abandonar a nova terra conquistada. A estes é dado o nome de "cristãos-novos": alguns esqueciam de fato a religião dos seus antepassados, outros continuavam a praticar secretamente a antiga religião a esses da-se o nome de cripto-judeus. Eram freqüentes os levantamentos populares e muitas denuncias por parte dos "cristãos velhos", aos inquisidores.<br />
Sendo essencialmente um tribunal eclesiástico, desde cedo o reino, o poder régio se apossou do mesmo, por forma a prosseguir os seus particulares fins econômicos, esquecendo o fundamental "inquiridio" aos réus por motivos religiosos. Tomado pelo poder régio, o Tribunal da Santa Inquisição, em Espanha, deu azo a uma persistente propaganda por parte dos inimigos da Espanha católica: ao sujeitar o poder da fé ao poder da lei, da coação, e da violência, a Inquisição espanhola tornou-se, no imaginário coletivo, uma das mais tenebrosas realizações da Humanidade.<br />
Mais tarde, em certas regiões da Itália, e em Portugal, o Papa autorizou a introdução de instituições similares, em condições diferentes. No caso de Portugal, a recusa do Papa ao pedido, tendo visto os abusos da Espanha, mereceu que o rei tivesse como alternativa ameaçar com a criação de uma "inquisição" régia, que segundo ele era coisa urgente para o reino. De fato, a introdução da Inquisição em Portugal resultou das pressões espanholas que, para além de uma sinceridade zelota, não queriam ver o reino rival beneficiar com os judeus e mouriscos expulsos de Espanha.</div>
<div>
<br />
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5388118044900239202" src="https://3.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/SsZw0Homp2I/AAAAAAAAAYc/NKXVgSUiG_M/s320/2.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 256px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 320px;" /><strong>Fogo</strong></div>
<div>
O fogo era elemento imprescindível. De fenômeno natural, o fogo transformava-se em elemento-símbolo da purificação, configurando a idéia de desobediência a Deus (pecado) e ilustrando a imagem do Inferno. Esta necessidade constante que a Inquisição tinha de destruir publicamente o herege fazendo-o "por fogo em pó", expressa ao mesmo tempo a sua insegurança. O herege, elemento crítico e contestador da "verdade" imposta, deveria ser eliminado. Mas, se o fogo destruia seu corpo nem sempre conseguia destruir suas idéias. Queimavam-se os livros em praça pública e seu autor que eram avaliados pelos inquisidores como símbolos do pecado: " No fim do auto se leo a sentença dos livros proibidos e se mandarão queimar três canastras delles. Maio de 1624".<br />
Foi por causa da sua obra: Discours pathetéque ou suget des calamités..., publicado em Londres (1756) que Cavalhero de Oliveira foi relaxado à justiça secular que o fez queimar em estátua com o livro suspenso ao pescoço - como herege convicto- durante o auto-de-fé realizado em Lisboa no ano de 1761.<br />
Neste momento, estamos diante da "apropriação penal" dos discursos, ato que justificou por muito tempo a destruição de livros e a condenação dos seus autores, editores ou leitores. Como lembrou Chartier: " A cultura escrita é inseparável dos gestos violentos que a reprimem". Ao enfatizar o conceito de perseguição enquanto o reverso das proteções, privilégios, recompensas e pensões concedidas pelos poderes eclesiásticos e pelos príncipes, este autor retoma os cenários da queima dos livros que, enquanto espetáculo público do castigo, inverte a cena da dedicatória.</div>
<div>
<br />
<strong>A inquisição espanhola</strong></div>
<div>
<br />
A Inquisição espanhola é, entre as demais inquisições, a mais famosa porque mais marcante na lembrança. David Landes, por exemplo, relata-nos: "A perseguição levou a uma interminável caça à bruxa, completa com denunciantes pagos, vizinhos bisbilhoteiros e uma racista "limpieza de sangre". Judeus conversos eram apanhados por intrigas e vestígios de prática mosaica: recusa de porco, toalhas lavadas à sexta-feira, uma prece escutada à soslaia, freqüência irregular à igreja, uma palavra mal ponderada. A higiene em si era uma causa de suspeita e tomar banho era visto como uma prova de apostasia para marranos e muçulmanos. A frase "o acusado era conhecido por tomar banho" é uma frase comum nos registros da Inquisição. Sujidade herdada: as pessoas limpas não têm de se lavar. Em tudo isto, os espanhóis e portugueses rebaixaram-se. A intolerância pode prejudicar o perseguidor (ainda) mais do que a vítima. Deste modo, a Ibéria e na verdade a Europa Mediterrânica como um todo, perdeu o comboio da chamada revolução científica".<br />
Segundo Michael Baigent e Richard Leigh, a 1 de novembro de 1478, uma Bula do Papa Sixto IV autorizava a criação de uma Inquisição Espanhola. Confiou-se então o direito de nomear e demitir aos monarcas espanhóis. O primeiro Auto de fé foi realizado a 6 de fevereiro de 1481, e seis indivíduos foram queimados vivos na estaca. Em Sevilha, só em novembro, 288 pessoas foram queimadas, enquanto setenta e nove foram condenadas à prisão perpétua. Em fevereiro de 1482 o Papa autorizou a nomeação de mais sete dominicanos como Inquisidores, entre eles, Tomás de Torquemada. Este viria a passar à história como a face mais aterrorizante da Inquisição. Em abril de 1482, o próprio Papa emitiu uma bula, na qual concluía: ¨A Inquisição há algum tempo é movida não por zelo pela fé e a salvação das almas, mas pelo desejo de riqueza¨. Após essa conclusão, revogaram-se todos os poderes confiados à Inquisição e o Papa exigiu que os Inquisidores ficassem sobre o controle dos bispos locais. O Rei Fernando ficou indignado e ameaçou o Papa. A 17 de outubro de 1483, uma nova bula estabelecia o Consejo de La Suprema y General Inquisición para funcionar como a autoridade última da Inquisição, sendo criado o cargo de Inquisidor Geral. Seu primeiro ocupante foi Tomás de Torquemada. Até a sua morte em 1498, Torquemada teve poder e influência que rivalizavam com os próprios monarcas Fernando e Isabel. Sob os inflexíveis auspícios de Torquemada, o trabalho da Inquisição espanhola prosseguiu com renovada energia. A 25 de fevereiro de 1484, 30 vítimas foram queimadas vivas em Ciudad Real. Entre 1485 e 1501 foram queimadas 250 pessoas em Toledo. Em Barcelona, em 1491 três foram executadas e 220 condenadas à morte em in absentia.</div>
<div>
<br />
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5388118498256088450" src="https://2.bp.blogspot.com/_LZA4hgA6T-w/SsZxOghD7YI/AAAAAAAAAYk/Qr-HuEKST1o/s320/3.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 249px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 250px;" /><strong>Procedimentos</strong></div>
<div>
</div>
<div>
Segundo Michael Baigent e Richard Leigh ao chegar a uma localidade, os Inquisidores proclamavam que todos seriam obrigados a assistir a uma missa especial, e ali ouvir o "édito" da Inquisição lido em público. No fim do sermão, o Inquisidor erguia um crucifixo e exigia-se que os presentes erguessem a mão direita e repetissem um juramento de apoio à Inquisição e seus servos. Após este procedimento lia-se o "édito", que condenava várias heresias, além do Islão e o judaísmo, e mandavam que se apresentassem os culpados de "contaminação". Se confessassem dentro de um "período de graça" poderiam ser aceites de volta à igreja sem penitência, porém teriam que denunciar outras pessoas culpadas que não tivessem se apresentado. Não bastava denunciar-se como herege para alcançar os benefícios do "édito", deveria denunciar os cúmplices. O ônus da justificação ficava com o acusado. Essa denúncia foi usada por muitos como vingança pessoal contra vizinhos e parentes, para eliminar rivais nos negócios ou no comércio. A fim de se adiantarem a uma denúncia de outros, muitas pessoas prestavam falso testemunho contra si mesmas e denunciavam outras. Em Castela, na década de 1480, diz-se que mais 1500 vítimas foram queimadas na estaca em consequência de falso testemunho, muitas delas sem identificar a origem da acusação contra elas. Reservava-se a pena de morte, aplicada pelo braço secular (o Estado) basicamente para os hereges não arrependidos, e para os que haviam recaído após conversão nominal ao catolicismo.<br />
<br />
<strong>A inquisição em Portugal e no Brasil</strong></div>
<div>
<br />
Na História da cultura universal - e, mais especificamente, da cultura portuguesa e brasileira que se viram amordaçadas durante séculos pela atuação da Santa Inquisição -, são múltiplos os exemplos de "caça à literatura sediciosa". Podemos considerar Portugal pioneiro na censura literária e defesa da fé e dos bons costumes. Antes mesmo da instituição da Inquisição em Portugal (1536), observamos por parte do Estado a preocupação em cercear idéias consideras como perigosas ao regime. Em meados do século XV foi instituída a censura real através de um alvará de Afonso V, de 18 de agosto de 1451, que manda "queimar livros falsos e heréticos". Orientado pelo Conselho, ordenava que os livros de Johannes Wickef, Johannes Hus, Frei Gaudio e de outros fossem queimados e "non fossem mais achados em os nossos reinos".<br />
A Inquisição foi pedida inicialmente por D. Manuel I, para cumprir o acordo de casamento com Maria de Aragão. A 17 de dezembro de 1531, o Papa Clemente VII, pela bula Cum ad nihil magis a instituiu em Portugal, mas um ano depois anulou a decisão. Em 1533 concedeu a primeira bula de perdão aos cristãos-novos portugueses. D. João III, filho da mesma D. Maria, renovou o pedido e encontrou ouvidos favoráveis no novo Papa Paulo III que cedeu, em parte por pressão de Carlos V de Habsburgo.<br />
Em 23 de maio de 1536, por outra bula em tudo semelhante à primeira, foi instituída a Inquisição em Portugal. Sua primeira sede foi Évora, onde se achava a corte. Tal como nos demais reinos ibéricos, tornou-se um tribunal ao serviço da Coroa.<br />
A bula Cum ad nihil magis foi publicada em Évora, onde então residia a Corte, em 22 de outubro de 1536. Toda a população foi convidada a denunciar os casos de heresia de que tivesse conhecimento. No ano seguinte, o monarca voltou para Lisboa e com ele o novo Tribunal. O primeiro livro de denúncias tomadas na Inquisição, iniciado em Évora, foi continuado em Lisboa, a partir de Janeiro de 1537. Em 1539 o cardeal D. Henrique, irmão de D. João III e depois ele próprio rei, tornou-se inquisidor geral do reino.<br />
Até 1541, data em que foram criados os tribunais de Coimbra, Porto, Lamego e Évora, existia apenas a Inquisição portuguesa que funcionava junto à Corte. Em 1541 foram criados os Tribunais de Coimbra, Porto, Lamego e Tomar. Em 1543-1545 a Inquisição de Évora efectuou diversas visitações à sua área jurisdicional. Mas em 1544 o Papa mandou suspender a execução de sentenças da Inquisição portuguesa e o autos-de-fé sofreram uma interrupção.<br />
Foram, então, redigidas as primeiras instruções para o seu funcionamento, assinadas pelo cardeal D. Henrique, e datadas de Évora, a 5 de Setembro. O primeiro regimento só seria dado em 1552. Em 1613, 1640 e 1774, seriam ordenados novos regimentos por D. Pedro de Castilho, D. Francisco de Castro e pelo Cardeal da Cunha, respectivamente.<br />
De acordo com Henry Charles Lea no período entre 1540 e 1794, os tribunais de Lisboa, Porto, Coimbra e Évora resultaram na morte por fogueira de 1,175 pessoas, e na queima de 633 efígies, e em 29,590 outras penas. No anetanto a documentação de alguns autos de fé desapareceu podendo estes números estar ligeiramente abaixo da realidade.<br />
Segundo o regimento de 1552 deviam ser logo registradas em livro as nomeações, as denúncias, as confissões, as reconciliações, a receita e despesa, as visitas e as provisões enviadas "para fora". A natureza dos documentos dos tribunais de distrito é idêntica, visto que a sua produção era determinada pelos regimentos e pelas ordens recebidas do inquisidor-geral ou do Conselho e obedecia a formulários.<br />
Ao mesmo tempo, diz o livro «D. João III» de Paulo Drumond Braga, página 136, o pontífice emanou sucessivos perdões gerais aos cristãos novos em 1546 e 1547. Em 1547 Paulo III autorizou que o Tribunal português passasse a ter características idênticas aos tribunais de Castela: sigilo no processo e inquisidores gerais designados pelo Rei. No mesmo ano saiu o primeiro rol de livros proibidos e deixaram de funcionar os Tribunais de Coimbra (restaurado em 1565), Porto, Lamego e Tomar.<br />
Em 1552 o Santo Ofício recebeu seu primeiro Regimento, que só seria substituído em 1613. Em 1545 Damião de Góis tinha sido denunciado como luterano. Em 1548 Fernão de Pina, guarda-mor da Torre do Tombo e cronista geral do reino, sofreu idêntica acusação.<br />
No Arquivo da Torre do Tombo encontra-se abundante documentação. D. Diogo da Silva, primeiro inquisidor-mor, nomeou um conselho para o coadjuvar, composto por quatro membros. Este Conselho,do Santo Ofício de 1536 foi a pré-figuração do Conselho Geral do Santo Ofício criado pelo cardeal D. Henrique em 1569 e que teve regimento em 1570. Entre as suas competências, saliente-se: a visita aos tribunais dos distritos inquisitoriais para verificar a actuação dos inquisidores, promotores e funcionários subalternos, o cumprimento das ordens, a situação dos cárceres. Competia-lhe a apreciação e despacho às diligências dos habilitandos a ministros e familiares do Santo Ofício, julgar a apelação das sentenças proferidas pelos tribunais de distrito, a concessão de perdão e a comutação de penas, a censura literária para impedir que entrassem no país livros heréticos; a publicação de índices expurgatórios; as licenças para impressão.<br />
Sobre este Conselho Geral do Santo Ofício em Portugal, pode-se ler ainda.<br />
1 - FARINHA, Maria do Carmo Jasmins Dias - "Ministros do Conselho Geral do Santo Ofício", Memória 1. Lisboa: ANTT, 1989, pp. 101-163.<br />
2 - MONTEIRO, Fr. Pedro - "Catálogo dos deputados do Conselho Geral da Santa Inquisiçam", in Colleçam de documentos, estatutos e memórias da Academia Real da História Portugueza, vol. I. Lisboa: Pascoal da Sylva, 1721.<br />
Apesar de não estar instituído no Brasil, esta colônia estava subordinada ao Tribunal de Lisboa, que enviava um visitador para investigar presencialmente como se encontravam a fé e o cumprimento dos dogmas católicos pela população.<br />
Desse modo, registraram-se três visitações à colónia brasileira, nomeadamente na Capitania da Bahia, na Capitania de Pernambuco e no Estado do Maranhão e Grão-Pará. Esta última, classificada como extemporânea pelos historiadores, ocorreu já ao final do século XVIII, momento em que a instituição já se encontrava enfraquecida.</div>
<div>
</div>
<div>
<strong>Censura literária</strong></div>
<div>
O Index ou Index Librorum Prohibitorum era a lista de livros proibidos cuja circulação tinha de ser controlada pela Inquisição. Os livros autorizados eram impressos com um "imprimatur" ("que seja publicado") oficial. Assim era evitada a introdução de conteúdo considerado herege pela Igreja.<br />
Em 1558 foi introduzida na Espanha (pela própria Coroa Espanhola, à revelia da Igreja) a pena de morte para quem importasse livros estrangeiros sem permissão ou para quem imprimisse sem a autorização oficial. Um exemplo desta desconfiança dos espanhóis perante as idéias que lhes chegavam da Europa no século é-nos dado pela estatística dos alunos espanhóis da Universidade de Montpellier. Esta universidade costumava receber estudantes de medicina espanhóis. Eles deixaram de ir. Entre 1510 e 1559 foram 248. Já entre 1560 e 1599 foram apenas 12 (Goodman).</div>
<div>
<br />
<strong>Extinção da Inquisição</strong></div>
<div>
A Inquisição foi extinta gradualmente ao longo do século XVIII, embora só em 1821 se dê a extinção formal em Portugal numa sessão das Cortes Gerais.<br />
A Congregação para a Doutrina da Fé é a herdeira do Santo Ofício.</div>
</div>
Gibson Dantashttp://www.blogger.com/profile/01442171874530240264noreply@blogger.com7