Idade Média

Alta idade média (Séculos V ao X)

Características gerais;
Os povos bárbaros;
O feudalismo;
O Império Carolíngio ou
Reino Cristão dos Francos;
O Império
Bizantino:
O Império
Árabe


Baixa Idade Média (Séculos XI ao XV)

Características gerais;
Crescimento populacional;
O movimento cruzadista (séc. XI – XIII);
O renascimento comercial;
O renascimento urbano;
Formação das monarquias nacionais;
A crise dos séculos XIV e XV;
A cultura medieval;

Alta idade média
O processo de formação do mundo feudal
Aceleramento século V -  queda do Império Romano do Ocidente - Alta Idade Média.
As transformações na Europa, dominada pelos bárbaros germânicos, resultou em reinos quase sempre frágeis e efêmeros.

Características da alta idade média – do séc. V ao X
Formação do feudalismo

- Decadência do comércio;
- Ruralização econômica;
- Fortalecimento do poder local por meio dos senhores feudais;
- Ascensão da igreja e do teocentrismo;
- Invasão bárbara na Europa;

O homem Medieval
“O homem medieval não tinha nenhum sentido de liberdade segundo a concepção moderna. Para ele, a liberdade era o privilégio, e a palavra era usada frequentemente no plural. (...) O homem livre era aquele que tinha um senhor poderoso. Quando, na época da Reforma Gregoriana, os clérigos reclamavam a ‘liberdade da Igreja’, entendiam por isso subtrair-se a  dominação dos senhores terrenos para exaltar diretamente apenas o senhor mais alto, Deus.”

Jacques Le Goff, em A Civilização do Ocidente Medieval.



As Cruzadas
O embate entre muçulmanos e cristãos na “Terra Santa”



Visões diferentes
Afinal, o que foram as cruzadas? Um ato de fé e heroísmo? Um massacre covarde? “Não faz sentido buscar hoje bandidos e mocinhos”, diz o holandês Peter Demant, historiador da USP. “As batalhas tiveram significados diferentes para o Ocidente e o Oriente”. São olhares diferentes que ajudam a entender por que, nove séculos depois, o assunto continua fascinando – e causando polêmica – nos dois lados do mundo.


Além disso, reforçaram a identidade cristã no Ocidente. Apresentaram os costumes orientais aos ocidentais, dos tapetes às especiarias. Essas novidades gerariam curiosidade na Europa, o que impulsionaria a busca por outras terras, como o Brasil.



A Idade Média
A Idade Média e os temas medievais são usados até hoje em histórias reais ou fantasiadas que chegaram até nós.
Assim, os contos de fada, com suas princesas, castelos, dragões e reis, são geralmente ambientadas na Idade Média.
Ainda ouvimos falar também da bravura dos cavaleiros das Cruzadas, que atravessaram o Oriente Médio e a Europa para lutar contra os infiéis.
Muitos rituais católicos têm origem medieval.
Enfim, a Idade Média é uma fonte de histórias infantis, de lendas, filmes, jogos e videogames.
Mas ela se compôs fundamentalmente de fatos reais.
Por isso, devemos separar a realidade da imaginação.
As pessoas, hoje em dia, têm uma visão idealizada desse passado, que foi recriado no imaginário da humanidade durante os últimos séculos.
Por exemplo, muitos contos de fada foram escritos por autores românticos do século XIX, tendo como base histórias do folclore que eram contadas por diversos povos ao longo dos séculos.
Desse modo, os autores românticos inventaram um passado medieval cercado de ricos castelos e belas princesas.
Isso estava dentro de um ideal artístico, que, no entanto, estava longe de espelhar a realidade da maioria da população que vivia naquele período.
Idade "média" por quê?
Mas o que devemos entender, afinal de contas, quando dizemos "Idade Média"?
Esse termo refere-se a uma divisão do tempo que engloba praticamente 1.000 anos de história do continente europeu.
Essa classificação para o período - "Média" - foi uma forma de os homens dos séculos XIV e XV, dos reinos italianos, mostrarem que eram inovadores, modernos e transformadores.
Esses homens - pintores, artistas e pensadores do chamado Renascimento - achavam que estavam rompendo com um período culturalmente atrasado do mundo ocidental, dominado pelo pensamento da Igreja católica.
Assim, os renascentistas classificavam-se como "modernos" e acreditavam que estavam fazendo renascer o esplendor das culturas grega e romana da Antiguidade.
Entre a Idade Moderna e a Idade Antiga havia, portanto uma idade intermediária, que ficava no meio, sendo a média entre esses dois períodos.
Assim nasceu o conceito de Idade Média.
Essa classificação, na verdade, é uma simplificação preconceituosa, pois classifica uma cultura como inferior a outra e resume a história de diversos povos que viviam na Europa como uma só história.
De qualquer forma, o estudo desse período é extremamente importante, para podermos entender diversos aspectos da história do mundo ocidental.
Roma, Ocidente e Oriente
A Idade Média tem como marco de seu começo e seu fim duas datas que se referem ao Império Romano.
Seu início é marcado pela tomada de Roma pelos germanos: a derrubada do Império Romano do Ocidente ocorreu no ano de 476.
O fim da era medieval é dado pelo ataque de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, tomada pelos turcos em 1453.
Alta e Baixa Idade Média
Para compreender melhor esse vasto período, costuma usar-se uma subdivisão temporal entre Alta e Baixa Idade Média.
A Alta Idade Média é o primeiro momento, quando ocorreu formação de diversas sociedades na Europa e se passou entre os séculos V e X.
Foi nesse período que se formaram os feudos, estabeleceram-se as relações de suserania e vassalagem, e o poder da Igreja Católica constituiu-se e fortaleceu-se.
Já o período da Baixa Idade Média, sua segunda e última fase, foi aproximadamente do século X ao século XV.
A partir dessa época, novas ideias e novas práticas foram surgindo e houve um processo de decadência das instituições feudais, que se formaram ao longo dos cinco séculos anteriores.
Ideias equivocadas sobre a Idade Média
No entanto, mais do que pensar em auge e decadência, nascimento e morte de uma época, é importante entender que todos os aspectos que formaram o pensamento e as práticas medievais estão longe de representar um cenário único, um panorama unitário.
A ideia de Idade Média desde de muito tempo esteve associada a atraso, a uma época de "trevas" no conhecimento, de pouca liberdade e de restrita circulação de ideias.
Embora essa concepção não esteja totalmente errada, de maneira nenhuma podemos imaginar que foi somente isso que ocorreu no continente europeu durante os 1.000 anos de duração do período medieval.
Por que não podemos dizer que a Idade Média foi uma época só de atraso para os povos europeus? Porque, embora impregnada pela mentalidade religiosa, a cultura floresceu, como comprova a arquitetura da época, com suas grandes catedrais.
Da mesma maneira, no interior da Igreja, diversos pensadores se esforçaram para conciliar a religião cristã com a filosofia grega, em especial a de Aristóteles.
Ao mesmo tempo, assentando-se sobre a organização social e jurídica do antigo Império Romano, a Igreja contribuiu para civilizar as tribos e reinos bárbaros.
Ao mesmo tempo, se é fato que durante a Alta Idade Média a economia esteve praticamente centrada na agricultura, isso ocorria porque os feudos produziam grande parte dos produtos que necessitavam consumir e a circulação de pessoas era restrita numa Europa povoada por fortificações isoladas uma da outra.
No entanto, nem sempre esse cenário correspondeu à Europa inteira.
Além dos feudos
Assim, nem todas as relações sociais e de produção estavam concentradas nos feudos, com os senhores e servos.
A partir do século X, os povos que não se encaixavam nesse esquema, que viviam de outras atividades, como comércio e negócios, começaram a morar no entorno dos feudos, nas áreas de passagem e de feiras.
Enfim, não podemos mais continuar repetindo que a Idade Média (séculos V a XV) seja um período "de trevas", de falta de conhecimento e de opressão contra os povos.
Repetir isso é complicado porque estaremos concordando com os artistas renascentistas, os "modernos", que tinham uma visão preconceituosa sobre o período medieval.
Na verdade, a própria Idade Moderna (a partir do século XV) foi consequência de muitas conquistas medievais, como o renascimento comercial da Europa (século XI), obtido principalmente devido a ação das Cruzadas (séculos XI e XIII).

Arquitetura medieval – estilo gótico e românico
A Idade Média foi um período de ascensão para a arquitetura europeia onde tendo seu poder centralizado nas mãos da Igreja Católica, maior e mais influente instituição da época, foi fortemente influenciada pela mesma e por suas doutrinas de teocentrismo onde o homem europeu via em Deus o centro de todo o seu universo.
A arquitetura religiosa cristã então dominou a cena arquitetônica da época com suas imensas construções, vidraças coloridas, grandes torres e templos cada vez mais grandiosos, o que marcou um período importante da história da arte.
A grandiosidade das igrejas servia como lembrete para o homem medieval de que ele era pequeno diante de Deus.
No início as igrejas eram construções simples, com pouca elaboração, feitas de madeira que com o passar do tempo foi substituída pela pedra e carvalho.
no século X as basílicas romanas passaram a servir de base para a construção de novas igrejas que reutilizavam elementos de suas antigas construções deixando-as ainda mais grandiosas e imponentes.
É daí que surge o estilo de arquitetura romântico.
Dois séculos mais tarde, mais especificamente na região Norte da França outro estilo arquitetônico se deu por conhecido, ele era caracterizado pela construção de estruturas mais leves com o uso de arcos de ogiva.
Era conhecido então o estilo gótico.

Estilo Gótico

Conheça um pouco mais sobre estes dois estilos de arquitetura que dominaram a Europa na baixa e alta Idade Média.

Catedral de Chartres – França 
Este estilo de arquitetura dominou as construções religiosas da Europa entre o final do século XII ao século XV com características comuns às suas obras, igrejas, templos, mosteiros, catedrais e até mesmo castelos. Estas características são:
Formato horizontal sendo substituído pelo vertical, o que fazia com que a construção se aproximasse do céu e demonstrava proximidade com Deus.
Janelas em grande quantidade.
Leveza e harmonia dos traços
Torres em formato de pirâmides.
Arcos de volta-quebrada e ogivas.
Paredes mais finas e de aspecto mais leve.


Estilo Românico


O estilo românico dominou a arquitetura europeia na época da Alta Idade Média, entre os séculos XI e XIII.  Como já citado as construções deste estilo faziam uso das antigas construções mais simples para que servissem como base para construções mais imponentes. As características também são comuns às obras deste estilo como:
O uso de arcos de volta-perfeita.
Interior pouco iluminado.
Pilares muito grossos que sustentavam arcos redondos.
Teto abobadado.
Predominância de linhas horizontais.
Tanto os castelos como as Igrejas mostravam-se com um estilo de defesa, paredes grossas e pouca incidência de janelas, construções “pesadas”. Isto ocorria porque as igrejas deveriam servir como proteção contra as forças do mal e os castelos deveriam proteger o povo contra as constantes invasões territoriais que ocorriam na época.

Um comentário:

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